Raquel Lopes, FOLHAPRESS
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) flexibilizou o uso de máscaras por pacientes e profissionais de saúde em serviços de saúde. A nova recomendação foca em situações específicas, não sendo necessário mais o uso para todas as pessoas.
A recomendação continua para pacientes com sintomas respiratórios ou positivos para Covid-19 e acompanhantes, além de pacientes que tiveram contato próximo com caso confirmado durante o período de transmissibilidade da doença.
Já os profissionais que devem continuar usando são os que fazem triagem em pacientes, além dos que estiverem presentes nas áreas de internação de pacientes, como, por exemplo, as enfermarias, os quartos, as unidades de terapia intensiva, as unidades de urgência e emergência.
A Anvisa ressaltou, em nota, ser importante reforçar a recomendação de continuidade do uso de máscara nos serviços de saúde para os acompanhantes e os visitantes de pacientes internados. A orientação é não retirar a máscara durante a permanência dentro do estabelecimento de saúde, inclusive no quarto ou na enfermaria que o paciente estiver.
A agência reguladora disse que a decisão de flexibilizar o uso foi tomada considerando discussões técnicas sobre o assunto, a queda no número de casos e óbitos provocados pela doença no país, além da oferta de vacinas contra Covid-19 pelo Ministério da Saúde.
A necessidade do uso de máscaras em serviços de saúde existe desde o início da pandemia, em 2020. As recomendações estão continuamente sendo reavaliadas, de acordo com a situação epidemiológica da Covid-19 no país e a partir da análise do cenário de ocorrência de surtos e casos de transmissão intra-hospitalar da doença, entre outros aspectos.
"A Anvisa reforça que a publicação dessa nova versão da Nota Técnica apresenta medidas de prevenção e controle de infecções baseadas em publicações científicas disponíveis até o momento da revisão desse documento", disse.
"Além disso, essa atualização tem como fundamento a opinião e a prática de especialistas de diversas sociedades científicas e regiões do país, com reconhecido saber, podendo ser atualizada de acordo com o surgimento de novas evidências científicas", acrescenta.