O padre Flávio Miguel Júnior, presidente da Santa Casa Sorocaba, disse que o Hospital Oncológico zerou a fila de demanda reprimida de pacientes com câncer que aguardavam por atendimento em 48 municípios da região.
O pároco foi entrevistado no Jornal da Manhã, da @jovempansorocabaoficial nesta terça-feira (3).
O custeio mensal para o Hospital Oncológico de Sorocaba é de R$ 2 milhões, o que é um valor alto o suficiente para atendimento no setor, argumenta o padre. Ele detalha que "dentro desses 2 milhões, há R$ 700 mil Governo Federal e R$ 1,3 milhão do Governo Estadual".
Com a verba, o hospital atende a parte de quimioterapia, hormonioterapia, radioterapia, cirurgias oncológicas, enfermagem própria, leitos próprios, centros de cirurgia, terapeuta ocupacional, consultórios odontológicos, assistente social, psicóloga e nutricionista.
"Fazíamos 7 mil sessões de quimioterapia por ano, passamos para 14 mil. Cirurgias oncológicas eram 400, passamos para 850. Na radioterapia, tínhamos 35 a 40 pacientes/mês, hoje são 70", afirma.
"Estamos ampliando a oncologia clínica [quimioterapia] e onde ficam os consultórios e ambulatórios", explica.
"Zeramos fila dos 48 municípios [referência da região], hoje não temos mais. Os pacientes continuam chegando, mas a demanda reprimida já não existe mais", disse.