02 de Maio de 2024
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Cobertura vacinal infantil é a menor dos últimos 30 anos, aponta pesquisa da OMS

Foto: divulgação
Postado em: 05/10/2022

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Uma pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Unicef OMS apontou que a cobertura vacinal das crianças chegou ao menor patamar dos últimos 30 anos globalmente. No Brasil, o índice também vem registrando um declínio, o que preocupa especialistas da saúde. Três em cada dez crianças no País não receberam vacinas necessárias para protegê-las de doenças potencialmente fatais.

 

Outro dado preocupante é em relação às taxas gerais de vacinação da população brasileira, que ficaram abaixo de 60% em 2021, segundo o DATASUS. Já em 2022, até agosto, o índice era de 47,49%. O recomendado pela OMS é uma abrangência mínima de 95%.

 

O assunto vem sendo debatido no Senado e preocupa especialistas da saúde, já que a população fica mais suscetível a enfermidades, especialmente o público infantil, aumentando o risco de surtos e epidemias de doenças que já foram consideradas erradicadas, como a poliomielite e o sarampo. A queda nacional vem sendo registrada desde 2015, mas foi piorada pela pandemia da Covid-19.

 

“Algumas doenças foram erradicadas por causa das vacinas e esse desaparecimento causa uma falsa impressão de que não é necessário continuar vacinando. Outro motivo é o desconhecimento de parte da população sobre o calendário de imunizantes para cada idade. E vivemos em um período de muita desinformação sobre saúde. Neste sentido, todos os esforços, públicos e privados, são importantes para reverter este cenário”, explica Fabio Bozelli, médico pneumologista.

 

Em contrapartida, o debate sobre a vacinação vem aquecendo os investimentos do setor privado, que registrou um “boom” de abertura de clínicas de vacinação durante a pandemia da Covid-19 e expansão de serviços, impulsionado principalmente pelo maior interesse das pessoas sobre o assunto e procura por imunizações. 

 

“Na ausência da vacina contra o coronavírus, notamos um aumento expressivo na demanda por imunizantes contra a gripe, pneumonia e outras doenças respiratórias”, afirma Fabio.

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