O vereador Péricles Régis encaminhou, nesta semana, um requerimento ao Executivo questionando porque o atendimento telefônico na Policlínica Municipal de Especialidades não funciona em sua totalidade, “forçando muitos munícipes a gastarem com ônibus para terem de ir pessoalmente em busca de informações”.
Em seu requerimento, Péricles questiona qual a principal função do telefone da Policlínica Municipal, quantos servidores estão dedicados a este atendimento e se há uma métrica de quantas ligações são atendidas ao mês. O vereador questiona ainda se há planos de aperfeiçoamento deste atendimento e se existem outras formas de interação em estudo, como a criação de um Whatsapp da Policlínica.
A Policlínica Municipal de Sorocaba oferece atendimento em 42 especialidades médicas, além de 16 tipos de exames e programas de referência, como o pré-natal de alto risco, o recém-nascido de alto risco, os programas de combate à tuberculose e hanseníase, ambulatório de feridas e pé diabético, Centro de Especialidades Odontológicas, entre outras. Por isso, a unidade é procurada por centenas de munícipes diariamente, boa parte deles se utilizando do telefone para buscar informações a respeito de procedimentos para exames, agendamentos ou sobre dispensação de medicamentos.
Segundo o vereador, “a população reclama, porém, que é missão praticamente impossível conseguir ser atendido por funcionários da Policlínica ao se telefonar para a unidade”.
A apuração foi feita pelo vereador como desdobramento de uma ação realizada na semana passada no telefone 156 da Ouvidoria, que também apresenta sérias falhas de atendimento. “Quando estava apurando a situação da Ouvidoria comecei a receber muitas reclamações também sobre o telefone da Policlínica. É extremamente complicado para as pessoas humildes ou alguém de mais idade não conseguir atendimento por telefone e ter que deslocar-se até a unidade. Além do prejuízo, isso afoga ainda mais a recepção da Policlínica, que opera sempre lotada”, afirma o vereador Péricles Régis. O vereador ressalta que os relatos de não atendimento englobam todo o horário de expediente da unidade, que recentemente teve seu horário de funcionamento ampliado, atendendo atualmente das 7 às 17 horas.
O vereador afirma entender que o alto fluxo de pessoas no atendimento presencial é um dificultador para que atendentes cuidem dos contatos telefônicos, mas defende que haja pessoal destinado unicamente para este fim. “Se o número de telefone está disponível, os munícipes o encaram como um canal de comunicação e aguardam retorno neste atendimento. Pesquisando no Google, a Policlínica aparece com 2,8 de cinco estrelas e a maioria absoluta das reclamações dos internautas diz respeito ao não atendimento telefônico. Até esta data (4/10/19), há 59 pessoas que deixaram suas impressões a respeito da Policlínica no mais famoso buscador da internet”, relata o vereador.