22 de Novembro de 2024
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Bolsonaro sobre operação contra Witzel: ‘Parabéns para a Polícia Federal’

Jovem Pan News
Postado em: 26/05/2020

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Witzel é desafeto de Bolsonaro, que recentemente mudou a cúpula da Polícia Federal
O presidente Jair Bolsonaro parabenizou nesta terça-feira (26) a Polícia Federal (PF) pelas buscas realizadas pela manhã no Palácio das Laranjeiras, residência oficial do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC).

“Parabéns para a Polícia Federal”, respondeu Bolsonaro, com um sorriso no rosto, quando questionado por um apoiador sobre a operação. “A coisa está preta lá no Rio”, disse um dos presentes.

O presidente, então, aponta para a máscara preta que estava usando e disse que tinha sido informado há pouco sobre a operação. A ação foi autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e mira um suposto esquema de desvios de recursos públicos destinados ao combate ao coronavírus.

Witzel é desafeto de Bolsonaro, que recentemente mudou a cúpula da Polícia Federal — gesto que motivou a saída do ex-ministro da Justiça Sergio Moro do governo. De acordo com ele, em nota, “a interferência anunciada pelo presidente da República está devidamente oficializada”.

Segundo investigadores, a PF também busca provas em outros três endereços: no Palácio da Guanabara, onde o chefe do Executivo fluminense despacha; em sua antiga casa, usada antes de se eleger; e em um escritório da mulher dele.

A operação, batizada de Placebo, busca provas de um possível esquema de corrupção envolvendo uma organização social contratada para a instalação de hospitais de campanha e “servidores da cúpula da gestão do sistema de saúde do Estado do Rio de Janeiro”, diz a PF.

A ação desta terça-feira foi deflagrada um dia após ser nomeado o novo superintendente da corporação no Rio de Janeiro, Tácio Muzzi. A representação da PF no Estado está no centro de uma investigação autorizada pelo STF que apura se o presidente busca interferir politicamente em investigações da corporação.

A investigação da Polícia Federal no Rio apura fraudes na contratação da organização social Iabas para a montagem de hospitais de campanha. O inquérito contra Witzel foi aberto a partir de um depoimento de Gabriell Neves, ex-subsecretário de Saúde preso sob suspeita de fraudes na compra de respiradores.

Neves mencionou o nome do governador ao Ministério Público do Rio de Janeiro. Estão sendo cumpridos 12 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro e São Paulo.

A operação se baseia em apurações iniciadas no Rio de Janeiro pela Polícia Civil, pelo Ministério Público Estadual e pelo Ministério Público Federal. Os dados obtidos foram compartilhados com a Procuradoria-Geral da República, que conduz a investigação perante o STJ.

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