O deputado federal Vinicius Poit (NOVO) concedeu entrevista no Jornal da Manhã, da Jovem Pan Sorocaba, nesta manhã de terça-feira (1). 

"Estou no processo seletivo para ser candidato", disse referindo-se à sua provável candidatura ao governo do estado de São Paulo em 2022. "Na política, não basta o discurso. É a atitude e o exemplo que nos arrasta", diz. 

"Acredito que a política não é carreira, meio de vida. Temos de formar sucessor", argumentou. "Bom líder bate meta. Ele não fica somente nas postagens de redes sociais. Ele não pega atalho. Ele não entra pela porta larga, ele entra pela porta estreita, a mais difícil", diz. 

"Você não pode ser extremo ou polarizar. Não pode ter só duas vias: "ou se é um ou outro", critica. 

"O líder não pode ser líder de alguns, nem no Brasil de apenas alguns brasileiros e nem somente para alguns paulistas. É líder de todos. O povo merece dignidade em todo o estado de São Paulo e em todo o Brasil. Menos rede social e mais vida real", defende. 

Questionado pelo apresentador e diretor da Jovem Pan Sorocaba, Kiko Pagliato, sobre como conduziria a gestão da pandemia, o deputado respondeu: "foco total na vacina. O ponto positivo é nossa vacina e o Instituto Butantan", disse.

Sobre o governo federal, o parlamentar resolveu bater na gestão Bolsonaro. "É um desastre. Há um certo negacionismo lá atrás, que era uma gripezinha, não precisa usar máscara, pode aglomerar. Gente, pelo amor de Deus, quase 500 mil mortos", afirmou. "O governo federal foi um mau exemplo de liderança durante essa pandemia. Não pode tirar o time de campo, a responsabilidade dele. O cara [Bolsonaro] não pode dizer "ah, isso não é responsabilidade minha" em vez de fugir a hora que a corda aperta". 

Questionado sobre quais seriam seus primeiros atos caso eleito governador de SP, o deputado enfatiza: "São Paulo é o grande PIB do nosso país. A gente precisa, além do diálogo, a luta pelos impostos. A gente precisa reforçar que paga muito e não retorna nada para nosso estado".

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