Após o primeiro caso confirmado de Coronavírus na capital e o monitoramento dos familiares da vítima na cidade de Vinhedo, a Secretaria de Estado da Saúde informou haver um caso suspeito sendo acompanhado em São Roque.
A Secretaria de Estado da Saúde realizou, na manhã desta quarta-feira (26), a primeira reunião do centro de contingência do Estado criado para monitorar e coordenar ações contra a propagação do novo coronavírus.
Dentre as definições do centro, destaca-se a definição dos hospitais de referência para o tratamento de casos graves serão o Hospital das Clínicas de São Paulo (HCFMUSP) e Instituto de Infectologia Emílio Ribas, na capital. No interior, HCs de Ribeirão Preto (USP) e Campinas (Unicamp), Hospital de Base de São José do Rio Preto e, no litoral, o Emílio Ribas II, do Guarujá. Juntas, essas unidades contam com cerca de 4 mil leitos, sendo mil de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
Os hospitais privados também poderão integrar a rede, seguindo protocolos e até disponibilizando leitos, se houver necessidade. Profissionais da Saúde estadual vão reforçar os contatos com os serviços particulares para reforçar o alinhamento de estratégias e fluxos.
O Centro de Vigilância Epidemiológica irá capacitar ainda mais de três mil profissionais da área de saúde ao longo das próximas semanas em todo Estado.
O Instituto Adolfo Lutz está preparado e possui kits diagnósticos para analisar amostras e realizar contraprova de laboratórios particulares, se preciso.
O centro contará com profissionais especialistas das redes pública e privada, com ênfase na área de Infectologia, sob a supervisão do Secretário de Estado da Saúde, José Henrique Germann. A lista inclui o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, e os professores Marcos Boulos (HCFMUSP), Esper Kallas, (HCFMUSP), Luiz Fernando Aranha (Unifesp), Carlos Fortaleza (HC de Botucatu) e Benedito Maciel (HC de Ribeirão Preto).
Os sintomas do COVID-19 são febre, dificuldade para respirar, tosse ou coriza é preciso observar outros aspectos epidemiológicos, como histórico de viagem em área com circulação do vírus ou mesmo contato próximo a algum caso suspeito ou confirmado laboratorialmente para a doença.
Além da Itália, Austrália, China, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Camboja, Filipinas, Japão, Malásia, Vietnã, Singapura, Tailândia, Alemanha, França, Irã e Emirados Árabes Unidos estão na lista de locais de origem ou transição definida pelo Ministério da Saúde nesta semana. A mudança levou em conta o aumento de casos registrados fora do território chinês.