29 de Abril de 2024
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Região de Sorocaba volta a apresentar mais um caso suspeito de Coronavírus

Postado em: 27/02/2020

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A região de Sorocaba voltou a apresentar mais um caso suspeito de Coronavírus. Desta vez, um homem morador de São Roque é monitorado pela secretaria de Estado de Saúde. Ele é um dos 11 casos que estão sendo investigados dentro do estado de São Paulo.


Conforme nota oficial da Prefeitura de São Roque, "o Departamento de Saúde da Prefeitura de São Roque, por meio da Vigilância Epidemiológica, foi surpreendido pela informação, já que até então não havia recebido nenhuma notificação do Estado. De imediato, manteve contato com o GVE (Grupo de Vigilância Epidemiológica)/Região Sorocaba, que também informou não ter sido notificado até aquele momento".


Na tarde desta quarta-feira (26), o Departamento de Saúde havia recebido um e-mail da Secretaria Estadual com as primeiras informações oficiais do caso. Trata-se de um homem adulto, que esteve, recentemente, em viagem ao norte da Itália.

Os Hospitais de São Roque não atenderam pacientes com suspeita do Covid19. O suspeito foi atendido diretamente em Hospital de São Paulo.

A VE informou já estar em contato com a família para as devidas investigações e ações, de acordo com protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde e Organização Mundial de Saude.

Caso de Porto Feliz

Em fevereiro, a Secretaria de Saúde de Porto Feliz, por meio do Instituto Adolfo Lutz, descartou a suspeita de que um bebê morador da cidade estivesse com Coronavírus. A criança chegou a ficar internada em um hospital particular de Sorocaba. 


Coronavírus na capital


Após o primeiro caso confirmado de Coronavírus na capital e o monitoramento dos familiares da vítima na cidade de Vinhedo, a Secretaria de Estado da Saúde informou haver um caso suspeito sendo acompanhado em São Roque.


A Secretaria de Estado da Saúde realizou, na manhã desta quarta-feira (26), a primeira reunião do centro de contingência do Estado criado para monitorar e coordenar ações contra a propagação do novo coronavírus. 

 

Dentre as definições do centro, destaca-se a definição dos hospitais de referência para o tratamento de casos graves serão o Hospital das Clínicas de São Paulo (HCFMUSP) e Instituto de Infectologia Emílio Ribas, na capital. No interior, HCs de Ribeirão Preto (USP) e Campinas (Unicamp), Hospital de Base de São José do Rio Preto e, no litoral, o Emílio Ribas II, do Guarujá. Juntas, essas unidades contam com cerca de 4 mil leitos, sendo mil de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).


Os hospitais privados também poderão integrar a rede, seguindo protocolos e até disponibilizando leitos, se houver necessidade. Profissionais da Saúde estadual vão reforçar os contatos com os serviços particulares para reforçar o alinhamento de estratégias e fluxos.


O Centro de Vigilância Epidemiológica irá capacitar ainda mais de três mil profissionais da área de saúde ao longo das próximas semanas em todo Estado.

 

O Instituto Adolfo Lutz está preparado e possui kits diagnósticos para analisar amostras e realizar contraprova de laboratórios particulares, se preciso. 


O centro contará com profissionais especialistas das redes pública e privada, com ênfase na área de Infectologia, sob a supervisão do Secretário de Estado da Saúde, José Henrique Germann. A lista inclui o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, e os professores Marcos Boulos (HCFMUSP), Esper Kallas, (HCFMUSP), Luiz Fernando Aranha (Unifesp), Carlos Fortaleza (HC de Botucatu) e Benedito Maciel (HC de Ribeirão Preto).


Os sintomas do COVID-19 são febre, dificuldade para respirar, tosse ou coriza é preciso observar outros aspectos epidemiológicos, como histórico de viagem em área com circulação do vírus ou mesmo contato próximo a algum caso suspeito ou confirmado laboratorialmente para a doença. 


Além da Itália, Austrália, China, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Camboja, Filipinas, Japão, Malásia, Vietnã, Singapura, Tailândia, Alemanha, França, Irã e Emirados Árabes Unidos estão na lista de locais de origem ou transição definida pelo Ministério da Saúde nesta semana. A mudança levou em conta o aumento de casos registrados fora do território chinês. 

 

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