Erick Rodrigues
Pode-se dizer que “Pantera Negra” deu um passo a mais nos filmes de super-herói e inaugurou, no Universo Cinematográfico da Marvel, a proposta de incluir ao entretenimento um discurso necessário e oportuno sobre o mundo em que vivemos. Fora desse círculo de personagens, ainda que do mesmo gênero e empresa criadora, os “X-Men” também traziam uma mensagem sobre inclusão e respeito, com a diferença de que, nos cinemas, isso nunca foi explorado como poderia. Depois do herói de Wakanda e tentando seguir a mesma linha, chegou às telonas “Capitã Marvel”, que consegue impor o mesmo tom para falar sobre o feminismo, mas, ao contrário do primeiro, impressiona pouco com a dramaturgia sobre a origem da heroína.