FOLHAPRESS
A horas de deixar a Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump concedeu perdão, na madrugada desta quarta-feira (20), ao seu ex-assessor Steve Bannon, além de outros aliados.
Também foi beneficiado pelo perdão presidencial Elliott Broidy, doador da campanha do republicano que confessou ter conspirado para violar leis estrangeiras de lobby político.
Ao todo, 143 pessoas receberam indultos do presidente.
Diferentemente do que vinha sendo especulado, contudo, Trump não incluiu no pacote de perdoados seu advogado, Rudy Giuliani, nem concedeu perdão a seus familiares ou a si mesmo.
Bannon é acusado de participar de uma fraude numa campanha virtual de doações relacionada à construção de um muro na fronteira entre EUA e México, uma promessa de Trump. Ele chegou a ser preso em agosto, mas foi liberado em seguida, após pagar fiança de US$ 5 milhões (R$ 26,8 milhões).
Como ainda não foi condenado, na prática o indulto o livra das acusações.
Segundo o jornal The New York Times, assessores passaram o dia tentando demover Trump da ideia de conceder perdão a Bannon, fundador do site Breitbart, um dos principais veículos da chamada "alt-right" (direita alternativa, que reúne personalidades de extrema direita e grupos supremacistas brancos).