A Urbes - Trânsito e Transportes informou, nesta terça-feira (28), que os 40% da frota de ônibus do transporte urbano de Sorocaba começarão a circular ao longo desta manhã, após passarem pelo processo de higienização e reabastecimento nas garagens das empresas concessionárias.
Apesar da retomada do serviço, o Sindicato dos Rodoviários informou que caso não seja possível firmar acordo - com a Urbes e empresas de ônibus CONSOR e STU - que garanta emprego, salário e direitos dos trabalhadores, a categoria poderá retomar os protestos nessa quarta-feira (29).
A trégua na paralisação dos motoristas, deflagrada sem aviso prévio na última sexta-feira, foi acertada no final da noite desta segunda-feira (27) numa reunião entre representantes da direção da Urbes - Trânsito e Transportes, das empresas e do Sindicato.
A retomada do sistema ao longo da manhã vai depender da liberação dos veículos que permaneceram parados nos terminais Santo Antônio e São Paulo desde sexta-feira passada. De acordo com a Urbes, as negociações terão sequência nesta terça-feira visando a celebração de um acordo entre as partes envolvidas e o restabelecimento da operação do sistema, ainda que na proporção de 40% da frota em razão da pandemia do novo coronavírus.
Já segundo o SIndicato dos Rodoviários, a retomada de serviço dos motoristas do transporte ocorre diante a possibilidade de avanço nas negociações para a resolução dos problemas trabalhistas.
Os trabalhadores irão voltar a operar o transporte num gesto de reabertura ao diálogo. Visto que na última segunda-feira (27) ocorreram diversas rodadas de negociação entre poder público, empresas CONSOR e STU e Sindicato.
No sábado (25), Prefeitura e Urbes ingressaram com uma ação de tutela antecipada contra o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Sorocaba e Região no Tribunal Regional do Trabalho de Campinas. No domingo, o TRT concedeu liminar, emitida pelo desembargador do trabalho Dagoberto Nishina Azevedo, determinando o retorno imediato dos motoristas ao trabalho e estabeleceu uma multa diária de R$ 500 mil contra o Sindicato em caso de descumprimento, mais a prisão de seus diretores e o cancelamento do registro sindical da entidade.