A Transpetro está realizando trabalho de recolhimento de 60 mil litros de óleo que vazaram no Rio Estrela e na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. Segundo a Petrobras, o vazamento foi resultado de um furto de petróleo ocorrido na tarde de sábado (8) em oleoduto no município de Magé, na Baixada Fluminense.
De cordo com a Petrobras, quase metade do volume vazado já foi recolhido pelas equipes de emergência. Cerca de 350 profissionais estão mobilizados e estão sendo usados 24.600 metros de barreiras absorventes e de contenção, 12 caminhões, 12 embarcações de apoio, uma aeronave, três drones, dentre outros recursos nas ações de recolhimento, limpeza e recuperação da área atingida.
A Petrobras informou ainda que a Transpetro interrompeu as operações do duto, logo após notar a ação criminosa. Além disso, acionou equipes de emergência e conteve o vazamento do oleoduto, ontem mesmo à tarde.
Ações criminosas
A nota divulgada pela empresa acrescenta que a Transpetro é vítima de ações criminosas de furto de óleo e derivados e colabora com as investigações das autoridades. “A companhia tem como maior preocupação a segurança das pessoas e do meio ambiente, pois intervenções criminosas nos dutos podem trazer riscos como vazamentos, incêndios e explosões”.
A empresa conta com o auxílio de moradores para reduzir os riscos de ações criminosas e apontar os envolvidos. “A colaboração e o engajamento dos moradores vizinhos aos dutos é muito importante para minimizar o perigo que todos correm com estes atos criminosos. Eles podem entrar em contato com a companhia por meio do telefone 168, caso identifiquem qualquer movimentação suspeita na faixa de dutos e em terrenos próximos. A ligação é grátis e o telefone funciona 24 horas por dia, sete dias por semana”.