A Prefeitura de Sorocaba, por meio da Secretaria da Cidadania (Secid), participa da campanha Setembro Amarelo, de prevenção ao suicídio. O tema foi debatido em reunião realizada, na quinta-feira (1), com representantes da Secid, da Diretoria de Ensino do Estado de São Paulo, da equipe do Caps (Centro de Atenção Psicossocial) e da Coordenação de Saúde Mental do município, além de diretores de escolas da rede estadual.
Nessa ocasião, os profissionais da saúde e a equipe gestora da área de Educação conversaram sobre a saúde mental e emocional dos adolescentes, fizeram a apresentação dos equipamentos de saúde nessa área ligados à Secretaria da Cidadania e explicaram como funciona o fluxo de atendimento.
O tema foi escolhido também em referência ao Dia do Adolescente (21 de setembro).
“A adolescência é um período delicado e muito importante na vida de todas as pessoas. Uma fase de muitas transformações, pela transição entre a infância e a vida adulta. São muitas mudanças, físicas, emocionais e sociais, que podem fragilizar o indivíduo. Por isso mesmo, é fundamental haver um suporte robusto, oferecido pela família, principalmente, mas também institucional, por parte do Poder Público”, enfatiza o secretário da Cidadania, Clayton Lustosa.
Embora o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) considere que a adolescência abrange o período compreendido entre os 12 e os 18 anos e, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a adolescência vai dos 10 aos 19 anos de idade, ambos estabelecem a necessidade de haver um acompanhamento muito próximo, de pais e responsáveis, ao longo desse período.
“O estabelecimento de políticas públicas de prevenção e o cuidado com os adolescentes são pautas sempre presentes na atual Administração, pois, para a Secid, é importante mediar ambientes de diálogo e proporcionar constantemente ações de conscientização sobre os espaços de atendimento às nossas crianças e adolescentes, assim fortalecendo a rede de apoio que eles têm à sua disposição”, afirma a responsável pela Coordenadoria da Criança e do Adolescente da Secid, Janaína Diniz.
“Se nós, adultos, por vezes, não conseguimos expressar nossos sentimentos e emoções, como podemos cobrar isso de um adolescente? Por isso, muitos se expressam por meio do seu comportamento e é necessário estarmos atentos. Precisamos falar sobre a causa e não apenas sobre a consequência, ou seja, avaliar em qual contexto aquele adolescente está inserido. Entendemos que as ações que esse adolescente demonstra pelo comportamento é só a ponta do iceberg. Por isso, é tão importante andarmos juntos, como instituição, cuidando do todo”, afirma a profissional do CAPS Aline Coelho Salvador, que participou do encontro ao lado das outras técnicas do CAPS, Tâmara Urban Monteiro, Roberta Gabrioti e Livia Siviero Canavezi.