A comemoração cívica do dia 7 de setembro de 2022 terá um valor histórico pela passagem dos 200 anos da Independência do Brasil em 1822. Tenho acompanhado na mídia as mais diversas homenagens a esse fato, com documentários e depoimentos. Conforme relatos nos livros e documentos do Centro de Documentação do Arquivo Nacional, Dom Pedro declarou em 7 de setembro a Independência do Brasil às margens do Rio Ipiranga, em São Paulo. O Museu do Ipiranga reabrirá as suas portas para a população no dia 8 de setembro, após longo período de reformas que custaram 235 milhões de reais. O Museu estava fechado desde 2013 e, com a nova arquitetura ampliou o seu espaço de exposições simultâneas, com capacidade de receber até um milhão de visitantes por ano.
Em Sorocaba, as escolas particulares e públicas, organizaram a sua programação para lembrar a data, com palestras e trabalhos escolares aos alunos da primeira fase como pude acompanhar com as crianças da minha família. Um desfile na av. Carlos Reinaldo Mendes e a solenidade em frente ao Paço Municipal, substituirá o desfile na Rua São Bento. Como no meu tempo de Grupo Escolar Senador Vergueiro, Escola Profissional da EFS e colegial, nos anos de 1960, a festa deste ano relembrará a data com as fanfarras animadas pelos alunos. Fico pensando nesse dia 7 de setembro de 2022 como houve mudanças de patriotismo na formação dos jovens. Quantas ocorreram no Brasil nestes 200 anos de Independência. Sejam elas, grandiosas, como nos direitos das mulheres em votarem, serem eleitas, ou na transformação social dos trabalhadores e na política.
A Independência do Brasil, criando a sua própria vida democrática nos dias atuais, é uma prova dessa caminhada histórica. As boas histórias contadas em versos e prosas pelos historiadores do país, manifestam um fato ocorrido em 1822 com poesia plástica de imagem de Dom Pedro erguendo a sua espada em um belo cavalo empinado. O ilustre pintor Pedro Américo de Figueiredo fez a obra clássica a pedido de Dom Pedro II, concluída pelo artista em Florença, na Itália, em 1888. A pintura representaria o marco do fim da colonização portuguesa no Brasil. Curioso é que o pintor fez a obra mais de 60 anos do fato ocorrido em 7 de setembro de 1822. Os detalhes dos personagens na tela surgiram de pesquisas e estudo dos membros da comitiva de Dom Pedro. Nas palavras de Pedro Américo “a realidade inspira, e não escraviza o pintor”.
Um ótimo feriado da Independência do Brasil aos leitores, com a nossa bandeira do Brasil e responsabilidade de cidadão, conduzindo com patriotismo a Pátria que Deus nos escolheu para nascer e fazê-la frutificar em ordem e progresso, sob as estrelas do universo iluminando no azul da bandeira.
Vanderlei Testa (artigovanderleitesta@gmail.com) Jornalista e Publicitário escreve no portal jornal Ipanema.