Um grupo de mães que mora no Carandá foi à Câmara de Sorocaba protestar, nesta manhã de terça-feira (6), a favor de melhorias na educação e contra o fato de as unidades educacionais no local trocarem de professor a cada 15 dias.
O protesto iniciou agora às 8 horas, com aproximadamente 40 mães indo de ônibus à Secretaria de Educação. Lá, foi entregue um documento ao chefe da pasta, André J. Gomes. Depois, caminhado até à Casa Legislativa para acompanhar a sessão.
A líder comunitária Renata da Silva Dias concedeu entrevista no Jornal da Ipanema, da Rádio Ipanema, para falar sobre o caso. Ao vivo, ela questionou o investimento no apostilamento proposto pela Secretaria de Educação, que custaria o valor de R$ 9 milhões e a falta de investimentos para a contratação de mais docentes. “Tem de haver união da população junto à comunidade escolar. Gastarão R$ 9 milhões em apostilamento e contratação de professor para a rede a prefeitura não quer fazer. Tá meio incoerente essa história”, disse.
Na ocasião, Renata defende a contratação de professores que passaram no último concurso público, como forma de atender a demanda do município. O professor Diogo Sobrinho comentou com a repórter Cida Muniz, na Câmara, que o problema sobre professores eventuais acontece em escolas de toda a cidade. A validade do concurso público vai até o dia 26 de março de 2019. Segundo Sobrinho, pelo levantamento, há 144 salas vagas em todo o município. Há 171 professores aguardando para serem chamados no concurso.
Renata explicou que, na região do Carandá, há ainda equipamentos em construção dentro das escolas. “Acompanhamos as obras. vamos precisar de mão de obra, dos professores. Criança é delicado. Cria vínculo com o professor. O quanto é importante essa imagem. agora, imagina trocando professor de 15 em 15 dias…”, lamentou. “Há por volta de 18 mil pessoas [moradores no Carandá]. Há mães que já estão correndo para o ano que vem, correndo atrás de vagas de creche”.
“Nós estamos acompanhando do Carandá toda essa mudança, aconteceram duas
audiências públicas da gestão compartilhada, o secretário não conseguiu
explicar para nós o tema”, afirmou.