A primeira-dama do estado, Bia Doria, que preside o Fundo Social de São Paulo, e o secretário de Estado da Saúde, Jean Gorinchteyn, participaram nesta sexta-feira (21) da distribuição de 6.500 cestas básicas para pessoas cadastradas e em situação de vulnerabilidade social que vivem com HIV.
Ao todo, a ação vai beneficiar o público cadastrado em 27 organizações não governamentais (ONGs) e 19 casas de apoio para pessoas com HIV na capital e no interior do Estado, todas ligadas ao Fórum de ONGs Aids, entidade que congrega 83 entidades da sociedade civil organizada.
A iniciativa surgiu após reuniões do Fórum junto ao secretário Gorinchteyn, da qual também participaram o Programa Estadual de DST-aids, o CRT-Aids e o Instituto de Infectologia Emílio Ribas, serviços de referência para tratamento de pessoas que vivem com o vírus.
Por intermédio do secretário, a JBS, por meio do seu programa de responsabilidade social, “Fazer o Bem Faz Bem – Alimentando o Mundo com Solidariedade”, se interessou em apoiar a ação e realizou doações de cestas para a iniciativa, e de kits de higiene e limpeza, em parceria com a empresa Flora.
“Como o HIV é uma questão de saúde pública, a demanda veio até nós e nos sensibilizamos porque a população que vive com HIV carrega estigmas e passa por preconceitos muitas vezes que acabam impactando no nível de escolaridade e na empregabilidade”, disse Gorinchteyn.
De acordo com o Fórum de ONGs Aids, 37,5% das pessoas assistidas pelas entidades estão desempregadas e 31,3% estão na economia informal. Outro dado é que 37,5% dos assistidos têm apenas o Ensino Fundamental.
Segundo o último Boletim Epidemiológico do Programa de DST-Aids, 20% dos homens com HIV e 30% das mulheres não têm sequer o Ensino Fundamental ou têm o nível de escolaridade ignorado.