Ranier Bragon, FOLHAPRESS
Suspeito de ter esfaqueado Jair Bolsonaro (PSL), Adelio Bispo de Oliveira, 40, foi filiado ao PSOL de Uberaba (MG) de 2007 a 2014, segundo relação de filiados políticos do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). De acordo com os registros, ele pediu desfiliação há quatro anos e não consta ter aderido a outra sigla.
O ataque ao político aconteceu durante um ato de campanha no centro da cidade de Juiz de Fora, na zona da mata de Minas Gerais. Bolsonaro era carregado por apoiadores quando foi atingido por um homem com uma faca. Após o ataque, o presidenciável foi retirado do local e levado à Santa Casa.
Em sua página no Facebook, Adelio tem várias postagens críticas a Bolsonaro. Há também fotos contrárias a Michel Temer.
Juliano Medeiros, presidente nacional do PSOL, afirmou não ter conhecimento sobre a filiação, mas disse que ainda está buscando informações sobre o caso.
Por meio de nota, o PSOL afirmou que o ataque contra o candidato atinge a democracia e o processo eleitoral. “A agressão sofrida pelo candidato do PSL, Jair Bolsonaro, configura um grave atentado à normalidade democrática e ao processo eleitoral. Nosso partido tem denunciado a escalada de violência e intolerância que contaminaram o ambiente político nos últimos anos. Por isso, não podemos nos calar diante deste fato grave”, afirma o partido.