Os sinais de alerta são manchas que coçam, ardem, descamam ou sangram; feridas que não cicatrizam e pintas que sofrem alteração de cor ou tamanho, entre outros
Chegou a época do ano que é mais marcada por calor e bastante exposição ao sol – seja na praia, na piscina, no trabalho, em caminhadas ao ar livre ou até mesmo no carro, ao volante. Por esse motivo, o período também é propício para relembrar os cuidados de prevenção ao câncer de pele.
Apesar de muito se falar sobre o tema, ainda há crenças equivocadas a respeito da doença. Aproveitando a Campanha Dezembro Laranja, de conscientização sobre o câncer de pele, a médica oncologista Dra. Gabriela Filgueiras Sales, do Instituto de Oncologia de Sorocaba (IOS), desvenda os principais mitos e verdades a respeito do assunto. Confira.
Mito. Mesmo em dias nublados, a radiação atravessa as nuvens. Portanto, é essencial aplicar o filtro solar todos os dias.
Mito. A Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda o uso diário de filtro solar com pelo menos 30 FPS (fator de proteção). Valores menores de FPS não protegem a pele adequadamente contra a radiação solar. Além disso, é importante reaplicar o produto a cada duas horas durante as atividades de lazer ao ar livre. No dia a dia, a recomendação é passar o filtro de manhã e antes de sair para o almoço. “Quando a pele é mais sensível ao sol, é muito clara ou se há histórico familiar de câncer de pele, o ideal é que o FPS seja de 50 ou mais. E sempre repassar após duas horas de exposição solar”, informa Gabriela.
Mito. Embora pessoas de pele clara são as que mais apresentam risco, qualquer indivíduo pode desenvolver câncer de pele. Portanto, todos devem usar filtro solar diariamente.
Verdade. Sim. Porém, o uso do filtro solar é indicado para bebês a partir de seis meses.
Verdade. Não é comum, mas pode acontecer. Além disso, complicações decorrentes de cicatrizes e lesões abertas podem levar ao desenvolvimento do câncer de pele.
Mito. A exposição aos raios ultravioleta das câmaras de bronzeamento pode causar câncer de pele e envelhecimento precoce. Uma alternativa mais segura é optar por produtos autobronzeadores sem exposição aos raios ultravioleta.
Verdade. Os bronzeadores possuem baixa e insuficiente proteção para filtrar a passagem de raios UVA e UVB.
Mito. Feridas crônicas e cicatrizes na pele, exposição a agentes químicos e a radiação e tratamentos com medicamentos imunossupressores também são causas da doença.
Mito. O câncer de pele do tipo melanoma é o mais agressivo, porém é o menos frequente: representa cerca de 5% do total dos casos. Ele tem origem nos melanócitos, células que produzem a melanina - pigmento que dá cor à pele.
Outros cuidados preventivos
Além do uso do protetor solar, há outras medidas para prevenir o câncer de pele, tais como:
Sinais de alerta
A “Regra do ABCDE das Pintas” ajuda a observar as pintas do corpo e a entender quando se deve procurar ajuda médica:
- Assimetria: quando a pinta sofre alguma alteração em seu formato;
- Borda: quando as bordas são irregulares;
- Cor: quando a pinta tem vários tons de cor;
- Dimensão: quando a pinta tem mais de 6 milímetros;
- Evolução: quando a pinta cresce ou muda de cor.
“O sinal que deve chamar atenção em relação ao câncer de pele são as manchas que coçam, ardem, descamam ou sangram e que geram feridas que não cicatrizam em quatro semanas”, revela a oncologista Gabriela.
Tratamento
Quando confirmada a doença, o tratamento inicial de câncer de pele consiste na retirada cirúrgica da lesão e do tecido ao redor. “Quimioterapia, imunoterapia ou radioterapia são recursos terapêuticos utilizados nos casos mais graves e avançados”, esclarece a médica do IOS.
Sobre o Instituto de Oncologia de Sorocaba
Referência há 28 anos em quimioterapias e infusões oncológicas e não oncológicas, o Instituto de Oncologia de Sorocaba “Dr. Gilson Delgado”, junto com o Hospital Evangélico de Sorocaba, integra o hub Sorocaba da Hospital Care, uma das maiores administradoras de serviços de saúde do país.
O instituto possui uma equipe multidisciplinar altamente capacitada formada por médicos, farmacêuticos, enfermeiros, nutricionistas e psicólogos. Com estrutura completa, conta com quartos individuais e acolhedores e atendimento humanizado.
O IOS tem acreditação internacional de qualidade pela ACSA (Agencia de Calidad Sanitaria de Andalucía) desde 2021. Foi a segunda instituição de oncologia no país a obter esta certificação.