Everton Lopes Batista, FOLHAPRESS
O cantor Roberto Leal morreu aos 67 anos na madrugada deste domingo (15), em São Paulo. Leal estava internado no Hospital Samaritano.
O artista português morava no Brasil desde a infância. Durante sua carreira, fez sucesso com músicas como “Arrebita” e “Bate o Pé”, que traziam sonoridade lusitana.
Internado desde a terça-feira (10), Leal tinha um melanoma maligno que evoluiu, atingindo o fígado, causando síndrome de insuficiência hepatorrenal, de acordo com a assessoria do artista. O cantor fazia tratamento de câncer havia três anos. Leal deixa a mulher e três filhos.
O velório do artista será aberto ao público e acontece na Casa de Portugal (av. da Liberdade, 602), região central da cidade, na segunda-feira (16), das 7h às 14h.
O enterro está marcado para as 15h, no Cemitério Congonhas (r. Ministro Álvaro de Sousa Lima, 101), na zona sul de São Paulo.
Em 2018, Roberto Leal foi candidato a deputado estadual em São Paulo pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Com 8.273 votos, não conseguiu se eleger.
REPERCUSSÃO
A morte do cantor foi um dos temas mais comentados no Twitter na manhã deste domingo (15).
O apresentador de TV Gugu Liberato publicou uma homenagem ao cantor em suas redes sociais. “Com tristeza registro o falecimento do meu querido amigo Roberto Leal. Meus sentimentos a toda família”, disse Liberato.
O perfil oficial da Portuguesa no Twitter também se manifestou sobre a morte do artista. A publicação traz um trecho de uma música do cantor e uma foto de Leal com a camisa do clube esportivo.
De acordo com o jornal português Diário de Notícias, o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, havia enviado uma mensagem para Roberto Leal no ano passado, enquanto o cantor ainda fazia o tratamento de câncer.
“Queria neste momento saudar com um grande abraço de amizade, acompanhando um período um pouco mais difícil na vida. Sobretudo saudar o papel ao longo de tantos anos na projeção da língua portuguesa, na projeção daquilo que é a música portuguesa e na ligação às comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo, em particular à ligação às comunidades brasileiras”, disse o mandatário na época.