Boris afirma que desenvolveu sintomas leves nas últimas 24 horas e recomendou a todos que continuem respeitando as orientações do governo: "Fiquem em casa. Salvem vidas".
Segundo porta-vozes do governo britânico, ele fez o teste por recomendação do principal conselheiro médico (chief medical officer) do Reino Unido, Chris Whitty.
"Continuo liderando o governo no combate ao coronavírus, por videoconferência", escreveu o primeiro-ministro na internet. Boris Johnson vive com sua noiva, Carrie Symonds, 32, que está grávida.
No último domingo (22), a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, também se submeteu ao teste para detectar o coronavírus, depois que um médico que havia lhe aplicado vacina ficou doente. Os dois resultados que saíram nesta semana deram negativo para a chefe do governo alemão.
Entre outros líderes que foram vítimas da pandemia estão o prefeito de Miami, Francis Suarez, o vice-presidente do Irã, Eschaq Jahangiri (segundo a mídia iraniana), o ministro da Habitação da Austrália, Peter Dutton e a responsável britânica por Saúde Mental, Nadine Dorries.
No Canadá, o coronavírus passou perto do primeiro-ministro Justin Trudeau: sua mulher, Sophia, teve teste positivo.
Segundo a imprensa espanhola, a mulher do primeiro-ministro Pedro Sánchez, Maria Begona Gomez, também foi infectada, mas ele não tem respondido a perguntas sobre a saúde de sua família.
Na quarta (25), o Reino Unido informou que o príncipe Charles, 71, herdeiro do trono britânico, também tinha contraído o vírus, mas se sentia bem. O príncipe se autoisolou na residência real de Balmoral.
No Brasil, há 25 pessoas do entorno do presidente Jair Bolsonaro infectadas pelo coronavírus, entre os quais dois ministros: o general Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Bento Albuquerque (Minas e Energia).