As usinas fotovoltaicas recém-instaladas nos Terminais Santo Antônio (TSA) e São Paulo (TSP) já entraram em operação e estão em fase de testes. A iniciativa é da Prefeitura de Sorocaba, por meio da Urbes – Trânsito e Transportes, em parceria com a CPFL Piratininga, sem custos à municipalidade.

No total, a expectativa é que o sistema gere uma economia anual de aproximadamente R$ 90 mil aos cofres públicos, nas despesas com consumo de energia elétrica nesses terminais.

“A geração de energia solar já começou, sendo que a empresa contratada e que realiza as medições já enviou os primeiros relatórios à CPFL. Ela fará o acompanhamento da geração de energia fotovoltaica durante doze meses”, explica o diretor-presidente da Urbes, Sergio Barreto.

A instalação dos dispositivos teve início em julho passado, como parte do projeto de eficiência energética da CPFL Piratininga, garantindo a liberação de R$ 700 mil para investimentos em ações nessa área, no qual a Urbes foi contemplada. A empresa Volts Ampere Engenharia Sistemas de Energia foi a responsável pela instalação de todo o sistema, cujos trabalhos foram executados durante os períodos da noite e de madruga, para não gerar incômodos aos usuários dos terminais.

No telhado do TSA, foram implantados 125 módulos fotovoltaicos e no do TSP, outros 125, além de uma usina geradora de 56,25 KWp (quilowatt/pico) e outra de 52,20 KWp, respectivamente, em cada local. O consumo habitual de energia elétrica nos dois terminais é de 609,72 MWh/ano (Megawatt por ano), sendo que a economia prevista, por meio das placas fotovoltaicas e da modernização da iluminação, é de 213,1 MWh/ano, o que representa 34% do total consumido.

O projeto incluiu, ainda, a troca de 149 luminárias do TSA e 110 do TSP por um modelo mais moderno, denominado “Reator X Led”, que opera lâmpadas em LED, mais econômicas e eficientes. Uma equipe técnica que atua nos terminais participou de treinamentos especializados em Eficiência Energética, promovidos pela da CPFL e pela empresa Volts Ampere, para saber detalhes sobre a operacionalização do novo sistema.

Segundo a Urbes, essa tecnologia permitirá, inclusive, a redução na emissão de 13,15 toneladas por ano de dióxido de carbono (CO2), equivalente ao plantio de 162 árvores. “Ou seja, essa parceria com a iniciativa privada, além de gerar economia de recursos públicos, que podem ser aplicados em outras áreas, é investimento em energia limpa, inovadora, em sintonia com o meio ambiente”, completa o diretor-presidente da Urbes.