Em uma operação conjunta, a Polícia Civil de Sorocaba, em cooperação com o Ministério Público do Estado de Alagoas, realizou uma ação para combater fraudes e sonegação fiscal. Na quinta-feira, 28/09, 21 mandados de busca e apreensão e 3 de prisão preventiva foram cumpridos em diversas cidades, incluindo Sorocaba, Tietê, Votorantim, Araçoiaba da Serra, Cerquilho, Porto Feliz e Pilar do Sul.
A operação contou com a participação de auditores fiscais da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo e da Receita Federal do Brasil. Durante as diligências, foram apreendidos veículos de luxo, documentos, dispositivos eletrônicos e outros objetos de interesse das investigações. Três prisões preventivas também foram realizadas como parte da ação.
As investigações apontam que uma organização criminosa movimentou mais de R$ 220 milhões de forma ilícita, por meio da emissão de 1.642 notas fiscais ideologicamente falsas em Alagoas, além de outros R$ 200 milhões em tributos federais. Os crimes sob investigação incluem organização criminosa, falsidade ideológica e lavagem de bens, com a suspeita de sonegação fiscal.
A Justiça, atendendo ao pedido do Ministério Público de Alagoas, determinou o bloqueio de imóveis, veículos, contas-correntes e outros ativos em nome dos envolvidos na organização criminosa, tanto pessoas físicas quanto jurídicas, visando garantir o ressarcimento dos prejuízos causados.
Nesta primeira fase, estão sendo investigadas 10 empresas e 18 pessoas físicas, incluindo líderes, gestores, contadores e indivíduos relacionados à fraude. O Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal e Lavagem de Bens (Gaesf) está coordenando os esforços, em colaboração com a Receita Federal, Secretaria de Estado da Fazenda e Polícia Civil, todas de São Paulo, e a expectativa é que mais informações surjam à medida que a investigação avança.