O Tribunal de Justiça de São Paulo adiou de 30 de junho para 25 de agosto o julgamento por improbidade administrativa do prefeito cassado de Sorocaba, José Crespo, do deputado estadual Carlos Cezar, dos vereadores José Francisco Martinez, João Donizeti e Marinho Marte, e outros sete ex-vereadores da cidade. Eles são acusados de contratar parentes e assessores para a Guarda Mirim de Sorocaba em 2009.
Constam como réus no processo, além do prefeito e dos parlamentares, os ex-vereadores Cláudio do Sorocaba 1, Geraldo Reis, Paulo Mendes, Neusa Maldonado, Tonão Silvano, Ditão Oleriano e Rozendo de Oliveira. O ex-presidente da Guarda Mirim, João Paulo Corrêa, também configura como réu no processo.
A decisão da juíza Karina Jemengovac Perez teve como base determinações do Conselho Superior da Magistratura, que por conta da pandemia de Coronavirus determinou uma reordenamento dos trabalhos dos juízes, que passou a ser feito de maneira remota.
A ação de improbidade administrativa foi movida pelo promotor Orlando Bastos Filho, e apura a contratação de seis vagas para guardas mirins pela Câmara Municipal de Sorocaba, em fevereiro de 2009.
De acordo com o Ministério Público, as vagas foram preenchidas por parentes de assessores de vereadores.
Para o MP, "o que era para ser uma atividade educativa, de interesse público e isonomia e aberta a qualquer menor, passou a ser um feudo, com guardas somente admitidos se indicados por vereador".