A data do Dia dos Namorados atrai milhões de consumidores às lojas e shoppings, além de floriculturas, para agradar a pessoa amada. Há uma tradição nesse evento considerado por algumas pessoas, mais comercial do que sentimental. Os registros estatísticos das associações comerciais indicam aumento dos índices de vendas nesta semana que antecede o domingo dos namorados. Sempre existe certa poesia no coração das moças com a expectativa de serem lembradas com um mimo. Já os rapazes são mais insensíveis ao romantismo das namoradas. Um ramalhete de flores que ele leve na noite do sábado e um cumprimento de feliz dia dos namorados, faz dela uma princesa encantada. Quem me relatou essa sensibilidade em pesquisa que fiz na rede social sobre a data, conta, no entanto, que o amor verdadeiro supera os presentes.

Conheço muitos casais com mais de 20 anos de casados que nunca se esquecem de presentear as suas esposas e esposos. Faz parte da história de vida de quando eram jovens enamorados. Agora com a família formada e mesmo em outra fase de vida adulta, esses casais são exemplos de amor aos filhos. Uma cesta de café da manhã que o entregador virá deixar na manhã do dia 12, a orquídea do vaso comprado em supermercado, o perfume da propaganda que motivou o presente, ou mesmo um almoço ou jantar no restaurante podem ser alternativas neste Dia dos Namorados. Com o dinheiro “curto” para adquirir joias as bijuterias são preferidas dos homens que se arriscam nas lojas dos shoppings pedindo a ajuda das vendedoras. Já assisti em anos passados essa busca de presente. Ficava olhando as reações dos namorados quando a atendente questionava o gosto da namorada. Era até engraçado. Não sabiam a cor de preferência ou o que a moça namorada tinha o hábito de usar, como brincos, pulseiras, anéis. Tenho um amigo que é apaixonado por uma mocinha e deu a ela há anos uma aliança de aço para que nunca haja desgaste no amor que sentem um pelo outro. São histórias como essas que fazem do Dia dos Namorados uma celebração repleta de romantismo. Jéssica e Luiz Fernando Zanchet são exemplos de namorados que assumiram com amor o noivado e casamento. Neste mês de junho ganharam o dom da vida do filho Miguel que chegou para abençoar a aliança de amor que eles testemunham como um casal cristão.

Na segunda-feira, 13, a Igreja católica celebra o dia de Santo Antônio de Pádua. O santo casamenteiro. Pães são distribuídos nas igrejas após as celebrações, como na paróquia de Santo Antonio, do bairro Árvore Grande. O jovem Fernando nasceu em Lisboa em 1195 e foi da época de Francisco de Assis, na Ordem Franciscana. Adotou depois de ordenado o nome de Frei Antônio, tornando-se conhecido como Antônio de Pádua. Como santo apaixonado pelo evangelho testemunhou em vida em seus últimos anos em Pádua, Itália, a sua vocação em ser um orador fervoroso. Na bênção do pão pela intercessão de Santo Antônio o sacerdote ora pedindo a sua intercessão. Frei Antônio distribuía pães aos pobres. Nas missas de Santo Antonio dezenas de jovens e muitos adultos comparecem para receber a bênção do padroeiro dos namorados.

Norma e Paulo Mendes formam um casal de apaixonados há 50 anos.  Ele manifestou o seu amor em 1972 comemorando cinco anos de namoro com uma jovem de 22 anos, Norma Sabadin, tornando-a sua esposa para sempre. Em dezembro deste ano estarão celebrando as Bodas de Ouro de sacramento do matrimônio, realizado na Catedral Metropolitana de Sorocaba. O Monsenhor Antônio Mucciolo foi o celebrante. Hoje com filhos e netos, o casal de amigos agradece a Deus pelas bênçãos recebidas e compartilhadas com a família.

A todos os namorados, um dia 12 repleto de amor!

Vanderlei Testa (artigovanderleitesta@gmail.com) Jornalista e Publicitário escreve no  portal do jornal Ipanema.www.jornalipanema.com.br