Jovem Pan News
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou “multidões furiosas” de tentar “apagar a história” com esforços para remover ou repensar monumentos a figuras históricas e alertou que as manifestações sobre a desigualdade racial “ameaçam as fundações do sistema político” do país.
“Não se engane, esta revolução cultural de esquerda foi projetada para derrubar a revolução norte-americana”, disse. “Nossos filhos são ensinados na escola a odiar seu próprio país.”
O presidente usou o discurso, realizado na sexta-feira (3) no Monte Rushmore, para se colocar como baluarte “contra o extremismo de esquerda”. O evento, que antecedeu o feriado de 4 de Julho, atraiu 7.500 pessoas em um anfiteatro ao ar livre. Muitas não usavam máscaras, desafiando conselhos das autoridades de saúde que determinam evitar reuniões para retardar a disseminação do coronavírus. Trump também não usou máscara.
No mesmo dia, sete estados norte-americanos divulgaram número recorde de novos casos de Covid-19, e a pandemia avançou ainda mais no círculo interno do presidente. Kimberly Guilfoyle, uma funcionária sênior da campanha e namorada de Donald Trump Jr., testou positivo em Dakota do Sul antes do evento, de acordo com Sergio Gor, funcionário da campanha de Trump. O teste de Trump Jr. deu negativo.