22 de Novembro de 2024
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Sorocaba adquire 12 equipamentos para monitoramento algorítmico das anestesias

Foto: divulgação
Postado em: 08/06/2021

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A Unimed Sorocaba adquiriu para o Hospital Dr. Miguel Soeiro (HMS) 12 Conox, equipamento lançado há poucas semanas no Brasil, cuja finalidade é monitorar, com o uso de algoritmos, o estado de consciência e a probabilidade de dor do paciente que recebe sedação ou anestesia e reduzir o tempo de resposta quando ocorrem eventos indesejados. Eles serão utilizados nas salas cirúrgicas e UTIs do hospital.

 

O superintendente da Unimed Sorocaba, doutor Sérgio Rachkorsky, revela que a pandemia apresentou novas oportunidades de melhorias tecnológicas e, por essa razão, os investimentos nessa área foram ampliados. Ele explica que, com a utilização do Conox, as drogas ministradas são injetadas com controle absoluto, minimizando os riscos de danos ao paciente e tornando as cirurgias e os cuidados aos pacientes em terapia intensiva ainda mais seguros.

 

O coordenador do Bloco Cirúrgico (que engloba o Centro Cirúrgico, o Day Clinic, a Sala de Pequenas Cirurgias e as Salas Oftalmológicas), doutor Clóvis Eduardo Vicentino, concorda que o Conox aumentará ainda mais a segurança oferecida aos pacientes. De acordo com ele, o equipamento realiza cálculos extremamente rápidos sobre o estado de consciência e dor do paciente, permitindo atingir o nível de anestesia ou sedação (intravenosa ou inalatória) adequado.

 

“Esta é uma ferramenta de enorme utilidade aos anestesistas, no sentido de reduzir os riscos associados aos procedimentos anestésicos e oferecer altíssima confiabilidade e estabilidade.  Durante um procedimento que necessite de anestesia, o importante é levar o paciente a um nível seguro de inconsciência”, explica o doutor Clóvis.

 

O Conox realiza a monitorização da profundidade da atividade cerebral como um todo, indicando, assim, não somente a profundidade anestésica, como a probabilidade de eventos adversos no paciente, como o fato de ele sentir dor, por exemplo.

 

Basicamente, o equipamento consegue captar ondas cerebrais, transformá-las em vetores e, estes, em algarismos que indicam ao anestesista qual a profundidade anestésica. “Se houver algum efeito indesejado e causado pela dosagem anestésica ou pela própria cirurgia, o equipamento emite um alerta, com um delay de apenas 36 segundos, permitindo abreviar o tempo de resposta da equipe médica”, destaca o doutor Clóvis.

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