Após uma semana de temperaturas baixas e consequentemente de dias frios, os institutos de meteorologia preveem elevações a partir da próxima quarta-feira (02/09), com temperaturas máximas que deverão variar entre 31º C e 35º C, num período de oito dias seguidos.
Como consequência, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) de Sorocaba, por sua vez, prevê um aumento no consumo de água, que já vem sendo maior que a média considerada normal da cidade, em até 20%, devido ao isolamento social e da necessidade das pessoas permanecerem em suas casas, principalmente aquelas pertencentes aos grupos de risco, conforme orientam as autoridades da saúde.
Apesar da recuperação parcial dos níveis das represas que são utilizadas para a captação de água bruta para tratamento e distribuição, com as chuvas que ocorreram após um longo período de estiagem, a autarquia enfatiza que mais uma vez a colaboração de todos será importante nesses dias de forte calor previsto.
Conforme concordam os engenheiros e técnicos da autarquia que trabalham nos sistemas de captação, adução, tratamento, reservação e distribuição, o consumo de água é fundamental neste período de pandemia, tanto para a higiene pessoal como para a dos ambientes que ocupam, seja em casa ou no trabalho, motivo pelo qual o Saae/Sorocaba vem se desdobrando para a manutenção desses serviços essenciais, como forma de combate ao coronavírus, mesmo com a redução no seu quadro de servidores, devido àqueles em situações de comorbidades e testes positivos que precisaram se afastar.
Diante deste quadro, a autarquia solicita que a população mantenha um comportamento consciente, evitando ações que reflitam em desperdício de água, principalmente nos dias de forte calor que teremos pela frente, tais como lavar quintal, calçada ou carro com mangueira; escovar os dentes, se barbear ou lavar louças e talheres com a torneira o tempo todo aberta; e os banhos longos, por exemplo.
Agindo com consciência e utilizando a água de forma racional, conforme enfatiza a direção da autarquia, serão afastados os momentos de interrupção do abastecimento ou mesmo das medidas mais radicais, como o sistema de rodízio, conforme foi necessário no final do ano passado.