22 de Novembro de 2024
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PM que ameaçou colega de farda com arma em SP continuará preso

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Postado em: 07/12/2020

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Alfredo Henrique, da Folhapress

O soldado da Polícia Militar que aparece em imagens ameaçando um superior com uma arma, na tarde de sexta-feira (4), na região central da capital paulista, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça Militar, segundo confirmado nesta segunda-feira (7) pela SSP (Secretaria da Segurança Pública), gestão João Doria (PSDB).

Com esta decisão judicial, o policial da 2ª Cia. do 13º Batalhão da PM ficará preso no presídio militar Romão Gomes, na zona norte de São Paulo, por tempo indeterminado.

Ele foi preso em flagrante ainda no dia do desentendimento, na esquina das ruas Santa Ifigênia e Timbiras, sendo indiciado por ameaça e violência contra um superior hierárquico, que é cabo da PM. A motivação para a discussão é apurada pela Corregedoria da corporação. A defesa do soldado preso não foi localizada até a conclusão desta reportagem.

Segundo imagens, o soldado aponta a pistola calibre ponto 40 em direção à face do colega de farda, enquanto discute com ele. Não é possível ouvir o que ambos conversam.

Após alguns segundos, ainda de acordo com as imagens, o PM que é ameaçado tenta desarmar o outro policial, que consegue se esquivar, indo para o meio da rua Timbiras. Na sequência, o agente ameaçado sai de perto do agressor, que ainda fala com o outro PM, mantendo a arma de fogo em punho. Em seguida, o agressor caminha calmamente ao local onde a briga teve início.

Outras imagens mostram o policial agressor acompanhado por outros três PMs na sequência. Ao menos dois policiais militares acompanharam o início da confusão, ocorrida em uma região famosa pelas lojas de equipamentos eletrônicos. A briga entre os agentes gerou aglomeração no centro comercial.

O ouvidor das polícias, Elizeu Soares Lopes, afirmou no dia do caso ao Agora que policiais andam armados para defender a população e "não para participar de uma briga de rua, muito menos com um colega de farda."

"Já determinei a instauração de um procedimento na Ouvidoria para acompanhar o caso. Espero que o policial seja punido. Mas, acima de tudo, que este caso sirva de exemplo para que situações como essa nunca mais voltem a ocorrer", afirmou na ocasião.

A SSP afirmou oferecer programas de apoio e acompanhamento tanto para policiais civis como militares.

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