Camila Mattoso, FOLHAPRESS
Ao saber que sua irmã, Sara Winter, líder do grupo armado de extrema direita "300 do Brasil", havia sido presa nesta segunda-feira (15), Diego Giromini, 37, comemorou.
Segundo ele, Sara não pode viver em sociedade, pois prejudica tudo o que toca: a família, a política, o país.
"Como sou brasileiro e eu quero um país melhor, a notícia foi extremamente positiva. É uma pessoa totalmente descontrolada, só quer aparecer na mídia. Não serve para nada. É uma sociopata. Ela tem a cabeça da Suzane von Richtofen", afirma Diego, que é ex-atleta de MMA e hoje trabalha como motorista particular em São Carlos.
Sara é uma das investigadas no inquérito das fake news. A prisão, no entanto, saiu de outro inquérito, do que apura a realização de atos antidemocráticos, sob relatoria do ministro Alexandre Moraes, do STF.
Diego diz que as ações da irmã são movidas pelo desejo por dinheiro e fama. "É desse jeito desde pequenininha".
Em sua visão, Sara "quis ser presa" e bolou uma estratégia para isso. "Ela já deve saber quantos dias vai ficar presa, vai ficar mais famosa. Ela vai querer ser chamada de presa política", completa.
Ele diz que o desgosto com as atitudes de Sara não parte apenas dele, mas de toda a família.
"Meus pais não vão ficar felizes como eu [com a prisão], mas acho que também não vão ficar chateados, porque já esperavam isso dela. Até já cansaram", explica. "É uma pessoa extremamente agressiva. Você dá um conselho para ela e ela acha que não é certo, ela começa a brigar, a agredir até fisicamente. É uma pessoa que não pode viver na sociedade", diz.
Diego se aborrece ao falar da relação de Sara com o filho de 4 anos.
"A cada 15 dias a Sara exige que a minha mãe vá até Brasília para fazer stories [no Instagram]. Ela não pede, exige. Os seguidores cobram ´cadê seu filho´. Quando ela se sente ameaçada, exige que minha mãe vá até lá levar o filho dela. E então minha mãe fecha o estabelecimento dela e viaja para lá", descreve.
Segundo ele, o menino é criado pelos avós desde que nasceu.