A injeção na economia feita pelo 13º salário, deve diminuir neste ano por volta de 4,5% a 5%, segundo o setor de economia da Associação Comercial de Sorocaba. Os motivos para isso são diversos. Muitas pessoas ficaram desempregadas e não terão direito ao recebimento. Outros, que tiveram a sua jornada suspensa ou reduzida, também sentirão um sensível corte em seus ganhos. Já aqueles funcionários que mantiveram o seu emprego e o expediente continuou o mesmo, devem ser cautelosos na hora de gastar este dinheiro extra.
"Lembrando que a economia está instável e não se sabe o que ocorrerá a partir deste retorno à fase amarela aqui no Estado de São Paulo. Outro motivo para preocupação é o término do Auxílio Emergencial do Governo Federal, agora neste mês de dezembro", destaca a economista Carla Giuliani.
Enquanto o governo estuda novas formas de ajudar a alavancar a economia, todos devem ser extremamente cautelosos na hora de fazer suas compras. "Perguntas básicas que todos devem refletir: Preciso realmente disso? Posso pagar? Isso me fará bem ou a minha família? Estou comprando por necessidade ou por impulso?", orienta a economista.
Outro fator de preocupação são as compras parceladas que, individualmente, os valores são pequenos, mas, somados, se tornam expressivos e podem comprometer o orçamento familiar.
"Reserve o 13º salário para o IPVA, IPTU, material escolar e uniforme para os filhos, que são dívidas comuns de início de ano. Se já tem tudo organizado, pense em guardar parte substancial para uma eventualidade e tenha um ótimo 2021", completa Carla.