FOLHAPRESS
Alexandre Frota (PSL-SP), ator e deputado federal eleito por São Paulo, protocolou nesta segunda-feira (11) na PGR (Procuradoria-Geral da República) uma representação criminal contra José de Abreu. Segundo Frota, o motivo são “os diversos crimes cometidos por ele (Abreu) no aeroporto, em solo brasileiro”.
José de Abreu se proclamou presidente do Brasil no dia 25 de fevereiro, em uma série de posts no Twitter. Ele estava viajando e chegou ao país no último dia 8, quando foi recebido com festa por dezenas de pessoas no aeroporto do Galeão, no Rio.
Sob gritos de “É o presidente”, o ator, que é apoiador histórico do PT, tomou “posse” e leu um texto prometendo defender a Constituição Federal de 1988 e as leis do país.
“Sem querer, eu consegui furar uma bolha. Estava todo mundo apático, um descrédito total com essa desfaçatez do governo. Eu acho que tive uma intuição. Começou como uma forma de irritar o [Juan] Guaidó, com aquela história de autoproclamado”, afirmou Abreu horas depois em um bar, se referindo ao autoproclamado presidente da Venezuela.
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) chegou a dizer que iria processar o ator, que afirmou estudar a possibilidade de recorrer à Justiça com um pedido de habeas corpus preventivo.
No Twitter, Alexandre Frota divulgou nesta segunda (11) uma foto da representação criminal que protocolou na PGR. “Segue minha representação criminal contra Zé de Abreu. Protocolei agora na PGR, entregue a procuradora-geral Raquel Dodge.”
Protocolei na PGR agora representação criminal contra o Ze de Abreu . @PSL_Nacional @pslnacamara @joicehasselmann @jairbolsonaro @governodobrasil @SenadoFederal @camaradeputados pic.twitter.com/kx7etNUXu8
— ALEXANDRE FROTA???????????????????????????????????? (@alefrotabrasil) 11 de março de 2019
Pela mesma rede social, Abreu ironizou a ação de Frota. “Fala, Alexandre! A prótese ainda funciona? O cérebro sei que nunca… ”
O deputado também fez outras críticas ao ator e afirmou que vai apresentar nesta terça (12), no plenário da Câmara dos Deputados, provas de que Abreu teria cometido irregularidades com o uso da Lei Rouanet.