Jovem Pan News
Fabrício Queiroz está sendo investigado por um assassinato que teria cometido em 2003, na época em que era policial militar lotado no batalhão de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro. Na época, o sargento tinha como um de seus principais parceiros o tenente Adriano da Nóbrega, miliciano e ex-policial militar morto na Bahia em fevereiro deste ano. O Ministério Público do Rio de Janeiro está investigando o passado de Queiroz e descobriu a morte de um estudante de 29 anos que ainda não está esclarecida. Na época, Fabrício Queiroz e Adriano da Nóbrega alegaram auto de resistência, ou seja, o estudante teria reagido, e os policiais atiraram. Segundo o MPRJ, as diligências foram malfeitas, e os promotores não estão convencidos de que foi uma reação da polícia a uma ação criminosa.
O ex-policial militar está em prisão domiciliar no Rio de Janeiro e é investigado no caso das “rachadinhas” no gabinete do atual senador Flávio Bolsonaro na Alerj, na época em que o filho do presidente era deputado estadual e Queiroz era seu assessor parlamentar. Ele foi preso no dia 18 de junho deste ano, após ficar foragido e ser encontrado em Atibaia, interior de São Paulo, na casa de Frederick Wassef, ex-advogado da família Bolsonaro. Queiroz ficou preso em Bangu até o dia 10 de julho, quando foi para casa após decisão do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio Noronha. Em agosto, o ministro Felix Fischer, também do STJ, revogou a prisão domiciliar do ex-assessor parlamentar, porém, a decisão foi derrubada no dia seguinte pelo ministro do STF, Gilmar Mendes. Assim, Fabrício Queiroz segue cumprindo a pena em casa.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga