FOLHAPRESS
O estado de São Paulo atingiu a marca de 112 mortos por dengue neste ano, de acordo com atualização do painel de monitoramento da Secretaria de Estado da Saúde nesta sexta-feira (22). Há ainda 271 óbitos em investigação.
Em relação aos casos da doença, São Paulo atingiu a marca de 292.079 confirmados e 699.679 notificações. De acordo com o painel do governo do estado, as cidades que confirmaram mais óbitos neste ano foram São Paulo (11), Guarulhos (9), Marília (6), Pederneiras (6), Taubaté (6) e Jacareí (6).
Além dessas, as cidades com mais mortes são, respectivamente: Campinas (4), Pindamonhangaba (4), Bariri (4), Ribeirão Preto (4), Franca (3), São José dos Campos (2), Suzano (2), Bauru (2), Bebedouro (2), Botucatu (2), Limeira (2), Piracicaba (2), Votuporanga (2), Águas de Lindóia (1), Batatais (1), Boracéia (1), Bragança Paulista (1), Brodowski (1), Cachoeira Paulista (1), Cafelândia (1), Caieiras(1), Capivari (1), Cotia (1), Iguape (1), Ilha Comprida (1), Itajobi (1), Itatiba (1), Itu (1), Lençóis Paulista (1), Mairiporã (1), Matão (1), Mauá (1), Monte Alto (1), Parisi (1), Peruíbe (1), Porto Ferreira (1), Restinga (1), Rio Claro (1), Santo Antônio da Posse (1), São José da Bela Vista (1), Serrana (1), Sorocaba (1), Tremembé (1), Ubatuba (1) e Olímpia (1).
O estado e a capital paulista decretaram situação de emergência devido à doença. Os casos de dengue subiram 40% na cidade de São Paulo entre os dias 6 e 13 de março, com 14.303 novos casos no período.
Os dados, porém, podem ser diferentes do que é divulgado. Como mostrou a Folha, o Ministério da Saúde e governos estaduais têm divergido sobre os casos de dengue. No Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde, por exemplo, estão confirmadas apenas 98 mortes no estado paulista.
O Brasil vive uma epidemia de dengue sem precedentes, ultrapassando a marca de 2 milhões de casos prováveis, segundo dados do painel do MS, atualizados nesta sexta-feira (22). O número é 19% maior do que o registrado em todo o ano de 2023.
Pelo menos nove estados (Acre, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina), além do Distrito Federal, decretaram situação de emergência devido à doença desde janeiro deste ano. Em menos de três meses, foram confirmados 682 óbitos em decorrência da doença e outros 1042 estão em investigação.