22 de Novembro de 2024
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Em Sorocaba, Elize Matsunaga é indiciada por usar documento falso em processo para emprego

Foto: reprodução
Postado em: 28/02/2023

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Elize Matsunaga, condenada a 16 anos de prisão por ter matado e esquartejado o marido, Marcos Matsunaga, foi indiciada pela Polícia Civil em Sorocaba por uso de documento falso. 

O indiciamento ocorreu nesta segunda-feira (27), por meio do 8º Distrito Policial, localizado na região da Zona Norte da Cidade, que tem como titular o delegado Acácio Aparecido Leite. A operação se chama "Nada Consta". 

 

O secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Guilherme Derrite, comentou o caso em suas redes sociais. "Infelizmente, a reicindência criminal é uma das realidades com as quais nossas polícias se deparam. Ela havia sido solta na progressão de pena, que se demonstra um entrave para segurança pública", disse. 


Entenda o caso do documento falso

- Elize teria feito a falsificação de um atestado negativo de antecedentes criminais para adquirir emprego em uma empresa de construção civil que realiza obras em condomínios de luxo em Sorocaba. 


- Para fazer a falsificação, Elize pegou o atestado negativo de outra pessoa, apagou o nome que constava e colocou seu nome de solteira, Elize Araújo Giacomini, no lugar. Isto configurou a produção de documento falso. Além disso, ela teria alterado também os números de identificação do atestado.


- Policiais sorocabanos foram até Franca, cidade onde ela tem endereço fixo. Lá, eles cumpriram mandados de busca e apreensão autorizados pela Justiça. Foi apreendido um notebook da Elize.


- Outra equipe de policiais passou a monitorar Elize por radares de trânsito, e flagraram o momento quando ela chegou dirigindo um Honda Fit.  A polícia abordou Elize, que estava tranquila. Ela foi levada até o 8º DP. 


- Policiais fizeram novas diligências até um outro endereço em Sorocaba, na região Norte, no qual ela não mora mais. Durante vistoria em seu carro, foi apreendido seu aparelho celular. 


- Acompanhada de seu advogado, Elize negou autoria da falsificação e uso do documento falso, mas confirmou ter trabalhado numa empresa de prestadora de serviços de pintura em Sorocaba. Ela alegou que, para trabalhar, apenas apresentou seu documento de identidade. 


- Após prestar depoimento, Elize deixou a delegacia acompanhada de seu advogado.


- Uma denúncia anônima levou a polícia a iniciar as investigações sobre o caso. 

 

Matou e esquartejou o marido

Elize foi condenada a 16 anos por matar e esquartejar o próprio marido, Marcos Matsunaga, à época, diretor executivo da empresa alimentícia Yoki. O crime ocorreu em maio de 2012 em São Paulo. 

 

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