As obras de construção do viaduto na Avenida Américo Figueiredo, iniciadas em setembro passado, entraram na fase final e seguem dentro do prazo. O dispositivo estará pronto e liberado para o trânsito em agosto deste ano, sobrepondo o recém-inaugurado trecho inicial da Marginal do Córrego Itanguá. O viaduto terá 290 metros de extensão e 9,40 metros de largura, com quatro pistas de tráfego.

O viaduto é parte do contrato de execução do primeiro trecho de implantação da Avenida Marginal Itanguá, cujo trajeto inicial, ligando a Avenida Adão Pereira de Camargo à Avenida Américo Figueiredo, foi entregue em agosto do ano passado. O empreendimento é executado pela empresa JOFEGE Pavimentação e Construção Ltda., contratada pela Prefeitura, por meio de licitação. O valor total é de aproximadamente R$ 10,9 milhões, viabilizado por meio de recursos de financiamento do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF).

O projeto, inclusive, integra o Programa “Sorocaba tem Pressa”, lançado em 2021 pela atual Administração Municipal, com o objetivo de conferir agilidade às obras de mobilidade urbana por toda a cidade. O andamento da obra é gerenciado e fiscalizado pela equipe do Centro de Aceleração Desenvolvimento e Inovação (Cadi), setor ligado à Secretaria de Administração (Sead) da Prefeitura de Sorocaba.

A Secretaria de Mobilidade (Semob) também participou do projeto da obra e explica que o novo viaduto permitirá a expansão do sistema viário e a criação de nova opção de interligação a essa região da cidade, agilizando os deslocamentos na Zona Oeste.

“Inclusive, vai melhorar o tráfego do transporte coletivo, sobretudo no corredor Oeste  do Sistema BRT. O acesso entre as avenidas Américo Figueiredo e Marginal do Córrego Itanguá, ocorrem pelas alças de acesso, na lateral do viaduto (sentido Aeroporto), ou posterior ao viaduto (Sentido Av. Santa Cruz). Também, uma alça de acesso para o trânsito local, conectando a Marginal Itanguá à Alameda dos Cravos.

Todo o acesso na parte inferior do viaduto será feito obedecendo à altura mínima de 5,50 metros, já dentro dos novos padrões. Sob o viaduto, o calçamento construído permitirá a passagem de pedestres, com total acessibilidade, em conexão com a via marginal. “Ou seja, a obra vai conferir maior fluidez ao tráfego, ao mesmo tempo que também dará mais segurança na travessia de pedestres”, destaca Jessica Pedrosa, coordenadora da Unidade de Execução e Programa (UEP) do Cadi.

Segunda fase da marginal

A segunda fase das obras nas marginais do córrego Itanguá, já está com o processo de licitação, com o recebimento das propostas pelas empresas interessadas na execução da obra. Ela vai ligar o trecho 1 da marginal, pela Avenida Miguel Patrício de Moraes, acessando a Avenida Santa Cruz e seguindo o corredor da marginal do córrego, até chegar à Avenida Luís Mendes de Almeida. A licitação, para definir a empresa que executará esses serviços, está em andamento e a previsão é que as obras comecem no segundo semestre deste ano.

Tais intervenções, igualmente, constam no contrato de financiamento com o CAF. A obra contempla trecho de implantação de pavimentação e toda a infraestrutura de redes de drenagem, galerias, esgoto e água. Haverá implantação de nova rede de iluminação e substituição por tecnologia em LED, nos trechos existentes.

O projeto todo da marginal do córrego Itanguá prevê a implantação de ciclovia ao longo de todo o trecho, com extensão de aproximadamente 4 km. Outro ponto será a adequação do paisagismo, com a instalação de equipamentos de recreação e esporte, para integrar um grande Parque Linear na extensão desse novo corredor.

Esse segundo trecho criará um novo corredor de trânsito, cruzando a Zona Oeste e permitindo uma ligação direta, desde a Avenida Dom Aguirre, passando pelas avenidas General Osório, Adão Pereira de Camargo, Santa Cruz e Luís Mendes de Almeida, até chegar à Rodovia Raposo Tavares. A iniciativa vai desafogar, sobretudo, o tráfego no Jardim Simus e facilitar o acesso aos demais bairros ao longo do córrego Itanguá.