Por Osmeire Tobias
A “baixa autoestima” pode desenvolver nas crianças, sentimentos como a angústia, a dor, o desânimo, a preguiça, a vergonha, e outros sentimentos ruins. Assim, é fundamental manter a autoestima positiva para o desenvolvimento das crianças.
A família é o principal influenciador na autoestima, pois é onde as crianças vão crescendo e formando sua personalidade. Em razão disso, é recomendável que os pais valorizem as conquistas dos seus filhos, e não fiquem “exacerbando” seus defeitos e dificuldades.
Ao pensarmos nos pré-adolescentes e adolescentes, rapidamente iremos entender o quanto serão drásticas e “dramáticas” as consequências, levando muitos ao envolvimento com o álcool; sendo que para as drogas, o passo seguinte é mínimo.
O importante em todo o processo de crescimento dos nossos filhos é que possamos dar a eles a possibilidade de serem felizes, sentindo-se bem com eles mesmos. O nosso esforço deve estar vinculado ao afeto, ao carinho, a observação, a valorização das suas qualidades; apoiando-os quando algo vai mal. E para isso é necessário conhecê-los a cada dia, favorecendo os encontros, as conversas, e o contato físico.
Os reflexos negativos dos sentimentos ruins
Existem sentimentos que muitas vezes não percebemos, que desconhecemos em nós. Os maus sentimentos, como a dor, a tristeza, o rancor, e outros, se não remediados, acabam convertendo-se e ganhando formas distintas. Esses sentimentos podem levar uma pessoa não somente a sofrer depressões contínuas, como também a ter complexo de culpa, mudanças repentinas de humor, crise de ansiedade, de pânico, reações inexplicáveis, indecisões, inveja excessiva, medos, hipersensibilidade, pessimismo, impotência e outros males.
A baixa autoestima também pode levar uma pessoa a desenvolver o sentimento de “menos-valia”, sentindo-se desvalorizada, e, em razão disso, acaba sempre comparando-se com os demais, supervalorizando as virtudes e as capacidades dos demais. Ela se menospreza constantemente, não acreditando em si mesma, e nem na sua capacidade de se desenvolver tanto quanto qualquer outra pessoa.
As pessoas que desenvolvem a “menos-valia” passam a ver a vida em “preto e branco”, não vendo sentido na vida e tão pouco, em ter objetivos. Elas acabam por se convencerem de que são incapazes de conseguir qualquer coisa que se propõem. Convivem com a dificuldade de compreender que todos somos diferentes e únicos, que ninguém é perfeito e que todos temos virtudes e defeitos, que erramos, acertamos, e a ideia é de que podemos recomeçar sempre.
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