Fernanda Brigatti, FOLHAPRESS
As centrais sindicais convocaram para esta quarta-feira (24) uma série de protestos em defesa da vacinação contra a Covid-19, do auxílio emergencial de R$ 600 e medidas de proteção ao emprego, às empresas e às populações vulneráveis.
Os sindicatos estão chamado o movimento de "lockdown nacional", em referência a medidas mais radicais de fechamento de atividades adotadas em alguns municípios, onde somente serviços de saúde continuam funcionando.
As centrais também pedem que os cidadãos adotem o isolamento nesta quarta em sinal de respeito às vítimas da Covid-19, mas também de protesto contra a política errática do governo de combate à pandemia. Nesta terça-feira (23), o Brasil bateu novo recorde de mortes em decorrência da doença, com 3.158 óbitos em 24 horas.
Segundo a convocação feita pelo Fórum das Centrais Sindicais, que reúne CUT (Central Única dos Trabalhadores), UGT (União Geral dos Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores do Brasil), Força Sindical, CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros) e NCST (Nova Central), haverá uma live às 11h.
Juntas, essas centrais representam cerca de 80% dos trabalhadores sindicalizados no Brasil, o equivalente a 10 milhões de pessoas.
O fórum diz que também realizará atividades educativas usando carros de som, panfletos, e atos em estações de ônibus, trem e metrô.
O Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo anunciou que fará protestos nos terminais Pinheiros, Parque Dom Pedro, Santana, Cachoeirinha, Capelinha, Santo Amaro, AE Carvalho, São Miguel, Sapopemba e Tiradentes. Os atos serão entre 10h e 12h, para evitar o horário de pico.
Participarão da live todos os presidentes das centrais sindicais: Sérgio Nobre, da CUT, Ricardo Patah (UGT), Adilson Araújo (CTB), Miguel Torres (Força Sindical), Antonio Neto (CSB) e José Reginaldo Inácio (NCST).