O presidente do PT no Estado de São Paulo, Luiz Marinho, disse que o ex-presidente Lula "não precisa fazer motociata igual a Bolsonaro" para conquistar popularidade do eleitor.
Marinho foi entrevistado no Jornal da Manhã, da Jovem Pan Sorocaba, pelo apresentador e diretor da emissora Kiko Pagliato , nesta quinta-feira (16). "O Lula tem liderança forte e absolutamente nenhuma dificuldade de sair na rua. Se sair na rua, arrasta multidões que querem abraçá-lo. Ele tem muito carisma. O lula tem um carinho muito grande pela população e representa grande esperança", disse.
"Lula não precisa das motociatas que Bolsonaro faz, inclusive [com Bolsonaro] usando de recurso público para fazer uma campanha ultra-antecipada. Ele está utilizando recursos do povo brasileiro para fazer sua campanha", atacou Marinho. Conforme o entrevistado, Lula "se conteve muito para restringir aglomerações devido a pandemia".
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Logo mais, segundo Marinho, os comitês de campanha eleitoral passarão com o ex-presidente do PT pela região Sorocaba.
"Vamos falar dos direitos das mulheres, negros, comunidade LGBTQIA+ e acabar com a fome e miséria", afirmou o presidente estadual.
Corrupção no Brasil
Para Marinho, a corrupção no Brasil existe e precisa ser combatida. Ao falar do ex-presidente Lula, ele negou qualquer acusação de que o petista cometeu crimes. "Mas se você for se aprofundar quem era corrupto ali na Petrobrás, eram servidores de 30 anos de Petrobrás. O povo estava nas entranhas. O governo Lula/Dilma, criou instrumentos de combate à corrupção, fortaleceu o combate. Nós instrumentalizamos isso. O que acontece, muitas vezes, forjar com que na corrupção apareçam algumas lideranças. Viraram ele [Lula] de cabeça para baixo para ver se aparecia alguma coisa e não aparecia nada. No caso do presidente Lula não apareceu nada".
Já ao falar do atual mandatário, o presidente estadual opinou: "se Bolsonaro não tem [cometido corrupção], fica muito claro que sua família fica enveredada nesse processo [de praticar a corrupção]".
No quesito de planos a serem trabalhados no próximo mandato a presidente, Marinho destacou que "tem que pensar um projeto, filosofia para propor e mostrar à sociedade que há um caminho que temos de percorrer, que vai definir o preço da gasolina, botijão de gás, para a habitação".