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Vereadora debate com promotor de Justiça a violência armada contra crianças e jovens

Postado em: 03/04/2019

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A violência com uso de armas de fogo contra crianças e adolescentes foi tema do debate entre a vereadora Fernanda Garcia (Psol) e o promotor de Justiça da Vara da Infância e Juventude de Sorocaba, Antonio Domingues Farto Neto, em gravação do programa Câmara Debate, realizada na tarde desta quarta-feira (3).

Presidente da Comissão dos Direitos da Criança, Adolescente e Juventude da Câmara de Sorocaba, Fernanda ressaltou a importância da ampliação do diálogo sobre esse assunto, pois, segundo ela, o tema ainda é restrito a pequenos grupos da sociedade, enquanto que o uso de armas de fogo contra crianças e jovens ocorre, na maior parte dos casos, no seio familiar. “Essa violência acontece, em 75% dos casos, na residência. Quando há uma arma na casa, uma briga conjugal tem maior risco de acabar com o disparo de armas de fogo, atingindo crianças”.

A vereadora destacou que o Poder Legislativo pode contribuir com a promoção de audiências públicas, o estabelecimento de campanhas educativas e a construção de políticas públicas que enfrentem o problema. “Se essa juventude não tiver incentivo ao esporte, bibliotecas públicas próximas a suas residências, não vamos conseguir avançar no combate à violência”.

O promotor Antonio Farto Neto explicou que o problema da violência com jovens é consequência do aumento da criminalidade. “O envolvimento de adolescentes com facções criminosas aumentou, houve apadrinhamento, eles se tornaram mais violentos, praticam roubos, sequestros, o tráfico de entorpecentes se agigantou e o consumo de drogas só tem aumentado”.

Segundo Farto Neto, o enfoque do enfrentamento deve ser muito bem pensado. “A violência está sempre ligada à questão das drogas. No âmbito municipal devemos investir muito em educação, para cuidar melhor dos dependentes químicos, do problema que viciados acarretam em suas próprias casas. Se eu fosse optar por fazer alguma campanha, não iria dizer para não usar armas ou não ter armas em casa. Faria uma campanha para conscientizar que maconha é droga”.

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