Por Cida Muniz
O desembargador e relator Coimbra Schmidt, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ), negou o pedido de agravo de instrumento do vereador afastado Marinho Marte (PPS) para voltar à Câmara Municipal de Sorocaba. Marinho está afastado em razão de uma ação civil impetrada pelo Ministério Público em razão de acusação de improbidade administrativa. A ação foi impetrada pelo promotor Orlando Bastos.
Marinho Marte e o seu ex-assessor Ilzo Lourenço são acusados de cobrarem o chamado “mensalinho” de assessores enquanto foi vereador, sendo que a prática teria continuado quando ele exerceu o cargo de secretário de Relações Institucionais e Metropolitanas na Prefeitura de Sorocaba.
O juiz Alexandre Dartanhan de Mello Guerra decidiu que Marinho Marte e Ilzo devem ficar afastados do cargo e manter distância das testemunhas.
O vereador afastado recorreu da decisão ao TJ, sendo que o relator determinou que ambos, Marinho e Ilzo, continuem afastados. A ação está calculada pelo promotor em R$ 666.250,00.