Por Vanderlei Testa

Ouvindo esta semana o padre Antonio Carlos Fernandes, conhecido como “Toninho”, da paróquia NS Mãe dos Homens de Porto Feliz, ele falou do tempo da peneira. Citou como exemplo uma colheita de feijão, com o uso da peneira para separar as impurezas. Pensando na peneira relembrei de muitos exemplos que vivenciei na minha vida. A peneira do pedreiro em casa nas reformas que fizemos.

Também a peneira nestes tempos atuais, olhando nas imagens da televisão o povo usando a peneira nas praias do nordeste separando o óleo da areia. E a peneira do voluntariado social, onde ficaremos? A parte boa ou as impurezas? E na prática da justiça?  Em nove de novembro acontece em grande parte das cidades do Brasil o Dia Nacional da Coleta de Alimentos.

Em Sorocaba este evento coordenado pelo José Antonio Colombo conta com a participação de cerca de 300 voluntários. Diz a frase de 2019 que: “Em um mundo de incertezas o que faz ainda a vida valer a pena?”. Creio que dá para colocar a peneira nessa história da coleta de alimentos. Nas atuais circunstâncias econômicas mundiais, com o povo passando fome na Venezuela usando restos de alimentos para sobreviver, pela total ganância das autoridades em não abrir mão do poder humano, da ganância do poder, só a misericórdia divina para nos encher de esperança. No Brasil há milhares de supermercados espalhados por todas as cidades.