14 de Janeiro de 2025
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Sorocaba chama atenção para dados de infecção hospitalar

Divulgação.
Postado em: 23/12/2024

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As infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) representam um grave problema para a saúde pública, com impactos elevados em mortalidade, morbidade e custos. No Brasil, a Portaria 2616/1998 estabelece diretrizes para a vigilância e controle das IRAS, e dados da ANVISA de 2023 indicam que 83% dos hospitais avaliados possuem Programas de Controle de Infecção (PCI) implantados, embora a pesquisa ainda inclua menos da metade das instituições do país. 

 

Sorocaba, com mais de 700.000 habitantes, destaca-se por seu polo industrial e a crescente demanda por serviços de saúde, tornando essencial a implementação de programas eficazes de controle de infecções hospitalares.

 

No Hospital Amhemed, as estratégias de controle de infecções apresentam resultados positivos, com taxas de infecção abaixo do tolerável, de acordo com Ketty Maria Lopes Gomes, enfermeira do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH). “Utilizamos protocolos e treinamentos rigorosos para a prevenção de infecções, controle de dispositivos invasivos, vigilância pós-cirúrgica e orientação do uso de antimicrobianos. Além disso, monitoramos constantemente os dados para garantir resultados positivos, com baixa taxa de infecção”, afirma.

 

Sobre a implementação de protocolos de higiene e o uso de tecnologia, Ketty destaca a importância dessas ações para a prevenção da disseminação de doenças. “A adesão aos protocolos de higiene, como a lavagem das mãos, o uso de EPIs, protocolos de isolamento e desinfecção de superfícies, foi fundamental para a redução de transmissão de patógenos. Os sistemas eletrônicos de monitoramento, que colaboram na coleta e análise de dados, também têm sido essenciais. 

 

Recentemente, adquirimos aspiradores de sistema fechado a vácuo, que evitam a contaminação cruzada entre pacientes e previnem acidentes com os colaboradores ao manipularem fluidos corporais”, explica a enfermeira.

 

A capacitação dos profissionais também tem sido uma prioridade. “Contamos com a assistência da educação permanente, com treinamentos regulares. Nosso foco é na cultura de segurança, onde os profissionais são incentivados a reportar infrações e comprometimentos, o que fortalece a conscientização sobre a importância das práticas de prevenção. Além disso, monitoramos a adesão aos protocolos de prevenção com avaliações de desempenho e feedbacks contínuos”, afirma Ketty.

 

Em relação aos dados de infecção, Ketty destaca os resultados alcançados em 2024: “Até o mês de novembro, nossa taxa de infecção permaneceu abaixo do nível tolerável, que é de 3%. No mês de novembro, conseguimos atingir 2%, e em alguns períodos ficamos abaixo de 1,5%, o que é um excelente resultado, evidenciando o sucesso das estratégias adotadas”, finaliza a enfermeira.

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