10 de Outubro de 2024
Informação e Credibilidade para Sorocaba e Região.

Saúde de Sorocaba confirma 30 casos de dengue: 16 locais e 14 importados

Postado em: 11/02/2019

Compartilhe esta notícia:

A Secretaria de Saúde confirmou 30 casos de dengue (16 locais e 14 importados), neste ano de 2019, em Sorocaba. A cidade também registrou cinco casos de chikungunya (quatro autóctones e um importado) e um caso importado de febre amarela.

Entre os dias 11 e 16 de fevereiro, a Secretaria da Saúde (SES), por meio da Divisão de Zoonoses, realiza a Semana Especial de mobilização e combate ao Aedes aegypti.

Atividades de arrastão, visitas casa a casa, aplicação de veneno e fiscalização de denúncias, serão realizadas em bairros com grande quantidade de criadouros para remoção. A medida acontece no Estado de São Paulo por determinação do governo estadual, mas Sorocaba já antecipou as ações através do ‘Dia D’ realizado na cidade no dia 2 de fevereiro.

De acordo com a Divisão de Zoonoses, os bairros Tulipas, Central Parque, Boa Esperança, Carandá, Ipiranga, Brigadeiro Tobias, Aparecidinha, Nova esperança e Jardim aeroporto, serão trabalhados por serem regiões com maior vulnerabilidade de proliferação do mosquito Aedes aegypti, responsável pela dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana. “Precisamos da conscientização e sensibilidade da população para que Sorocaba não viva novamente uma epidemia como ocorreu no ano de 2015.

Nossa Divisão de Zoonoses trabalha o ano inteiro de forma empenhada para lutar contra este vetor, mas é preciso a colaboração dos cidadãos”, ressalta a secretária da Saúde, Dra. Marina Elaine Pereira.

A Secretaria de Saúde (SES) informa que sobre denúncia de criadouros do Aedes aegypti, as pessoas devem acionar a Zoonoses por meio do canal 156 ou pelo site da Prefeitura: http://www.sorocaba.sp.gov.br/atendimento/#/Home/Solicitacao ou ainda procurar uma das Casas do Cidadão para registrar a ocorrência. Também é possível registrar a ocorrência pelo WhatsApp da Ouvidoria Geral do Município através do número (15) 99129-2426, das 8h às 17h. Em seguida, uma equipe técnica vai ao local e faz a inspeção da área para tomar as devidas providências.

‘Dia D’ contra o Aedes aegypti

No dia 2 de fevereiro foi realizado o ‘Dia D’ de combate ao mosquito Aedes aegypti. Um total de 1.180 kg de criadouros foram removidos e 1.709 residências foram visitadas pelo arrastão e bloqueios de casos.

O evento teve como objetivo promover conscientização e sensibilidade da população, além do trabalho em campo para combater o vetor em Sorocaba. A ação foi um dia de muito empenho por meio dos mais de 300 servidores de todas as secretarias da Prefeitura de Sorocaba que estiveram em 11 pontos da cidade para promover a conscientização e sensibilidade da população no combate do mosquito Aedes aegypti.

O trabalho em campo de agentes da Zooonoses contou com dois caminhões realizando a ação de arrastão de objetos que possam acumular água parada e quatro equipes fizeram visitas casa a casa e outras seis equipes estiveram com a incumbência da fiscalização. Mais de 500 criadouros foram tratados com veneno para matar as larvas do Aedes.

A ação na praça Coronel Fernando Prestes, contou com a instalação do “Mosquitão da Dengue”, e com a exposição de diversos criadouros do Aedes Aegypti, amostra de larvas, de ovos e mosquitos adultos do Aedes Aegypti e Aedes Albopictus. Além disso, rolou um jogo de memória de criadouros, distribuição de material educativo e a mobilização dos munícipes sobre todos os sintomas da Arbovirose, contando com orientações sobre a prevenção, controle e cuidados dos Aedes.

Cuidados contra o Aedes aegypti

É importante manter as lixeiras tampadas com os sacos plásticos bem fechados. Os cidadãos devem guardar os pneus secos em local coberto. Garrafas, frascos, potes, latas vazias e baldes descartáveis, devem ser colocados no lixo ou virados e vazios de boca para baixo também em local coberto. Manter ralos com pouco uso fechados e com uma colher de detergente ou sabão em pó. Após cada chuva ou ao lavar o quintal, repetir este tratamento.

Todos os pratos de vasos de plantas ou xaxins, dentro ou fora da casa, devem ser eliminados, pois acumulam água e são um dos criadouros preferidos do mosquito. Para Bromélias ou outras plantas que possam acumular água, o indicado é plantar em local coberto e molhar somente a terra, pois este tipo de planta acumula água e serve de criadouro para o Aedes aegypti.

Vasilhas de água para animais domésticos devem ser escovadas com bucha e sabão todos os dias, para eliminar os ovos do mosquito e ter a água trocada.

Além disso, as caixas d’água devem estar sempre tampadas e bem vedadas, e não se esquecer de colocar tela no buraco dos ralos do “ladrão”, pois o mosquito pode entrar por ali e colocar seus ovos dentro do reservatório, um excelente local com água limpa e parada para o vetor.

Para as bandejas de geladeiras, retirar sempre a água e escovar com água e sabão, deixando 1/4 de copo de detergente ou duas colheres de sabão em pó. Piscinas de grande e médio porte deverão ser tratadas com cloro em quantidade adequada para o tamanho. Caso estejam vazias, coloque 1 kg de sabão em pó no ponto mais fundo, assim as larvas não sobreviverão. As piscinas para crianças deverão ser escovadas e ter sua água trocada a cada 2 dias. Nas lajes, retire a água acumulada e providencie para que ela tenha um desnível em direção ao cano.

É importante verificar as calhas, se elas não estão entupidas. Remova folhas ou outros materiais que possam impedir o escoamento da água e mantenha a calha com um pequeno desnível, em direção ao cano. Para os vasos sanitários com pouco uso, coloque duas colheres de sopa de sabão em pó, repetindo entre tratamento após cada troca de água.

Para finalizar, os cuidados não devem ser somente na residência. É essencial ficar atento a possíveis focos de água parada na escola, no trabalho, vizinhos e em locais frequentados diariamente.

Trabalho constante da Zoonoses

A Secretaria da Saúde (SES), por meio da Divisão de Zoonoses, se empenha em realizar ações de prevenção e controle do mosquito Aedes aegypti, vetor destas doenças denominadas de “Arboviroses”.

Ao contrário do que muitos pensam, essas atividades de controle e prevenção das Arboviroses são realizadas pela SES diariamente, durante o ano todo, e não somente nos meses de calor e chuva, que é o período com maior concentração de casos destas doenças.

Uma das principais atividades de prevenção e controle das Arboviroses é o bloqueio de casos positivos ou suspeitos de arboviroses, na qual as equipes de agentes da Divisão de Zoonoses realizam a visita dos imóveis ao redor de casos positivos de Dengue ou suspeitos de Zika, Chikungunya ou Febre Amarela. As visitas têm o objetivo de bloquear a transmissão da doença, por meio da redução da infestação do vetor, remoção e/ou tratamento dos seus criadouros, orientação da população sobre sinais e sintomas das doenças e formas de prevenção, e ainda buscar novos casos das doenças.

Outra ação complementar à atividade de Bloqueio citada anteriormente é a aplicação de veneno, atividade conhecida como “Nebulização”. Esta atividade tem como objetivo diminuir a infestação de mosquitos adultos possivelmente infectados nestas áreas de transmissão. A aplicação de veneno só pode ser realizada quando há constatação de um caso positivo ou suspeito de Arboviroses na região delimitada, ou seja, não pode ser realizada de forma rotineira. O uso do veneno deve ser feito com critério técnico para se evitar danos ao meio ambiente e resistência do Aedes aegypti ao princípio ativo.

Para a prevenção e controle do vetor Aedes aegypti, o “Casa a Casa” consiste na visitação dos imóveis com o objetivo de reduzir a infestação do vetor pela remoção e/ou tratamento dos seus criadouros, conscientização e orientação da população. Estas são visitas de rotina, quando não há um caso positivo ou suspeito de arboviroses no local.

Durante as atividades de visitação dos imóveis, a Divisão de Zoonoses realiza a coleta e remoção massiva de recipientes que acumulem água parada com dois caminhões de “arrastão”. Esta ação objetiva a diminuição da infestação do mosquito através do “sequestro de ovos” fixos às paredes dos recipientes e a retirada de criadouros com água ou larvas, além de evitar a presença de materiais passíveis de se tornarem criadouros de mosquito.

Esta atividade tem boa aceitação da população, remove de imediato os criadouros e elimina da área trabalhada os ovos, larvas e potenciais criadouros do mosquito Aedes aegypti. É realizada de forma rotineira, de segunda a sexta-feira, em horário comercial.

.

Compartilhe:

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Coronel Aleksander Lacerda é o novo comandante do CPI-7 da PM

Wajngarten volta de viagem aos EUA com Bolsonaro com suspeita de coronavírus

Eleitor que estava apto a votar, mas não compareceu no 1º turno, pode votar no 2º turno

Incêndio no centro de treinamento do Flamengo deixa dez mortos

Nova startup de delivery chega a Sorocaba

Vereador Luis Santos testa positivo para Covid-19 e seu quadro é estável