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Schiming nega "golpe" contra Fabíola e diz que prefeita ficou sem dialogar por quase 6 meses

Postado em: 25/07/2023

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O presidente da Câmara de Vereadores de Votorantim, Thiago Schiming (PSDB), falou à Jovem Pan Sorocaba, nesta terça-feira (25), sobre o andamento dos trabalhos da Comissão Processante que investiga a prefeita Fabíola Alves (PSDB), sobre suspostos aumentos irregulares em seu salário. 

Durante fala, ele negou haver tentativa de golpe contra a prefeita e ainda disse que ela teria ficado quase seis meses sem conversar com os parlamentares da Câmara. Ainda, que se Erinaldo Alves da Silva, ex-prefeito de Votorantim e pai da Fabíola, fosse o atual chefe do Executivo da cidade, "haveria diálogo e a situação [política] não teria chegado a esse ponto". 

Hoje, a Comissão Processante fará reunião às 9h30.

 

Assista

 

Aprovada por 7 votos a favor e 4 votos contra, a comissão investiga denúncia de que a prefeita e o vice aumentaram de forma irregular seus salários.

 

A prefeita e o vice-prefeito já entregaram suas respectivas defesas à Comissão. Do lado dela, há 10 testemunhas, inclusive algumas de Brasília. 

 

"Criou-se uma narrativa de que havia ocorrido uma tentativa de golpe. Não houve isso. Uma coisa, é acolher [a denúncia] para iniciar uma investigação", disse Schiming. 

 

Sobre o tumulto da sessão em que houve a votação para abertura da comissão, Schiming respondeu: "sempre digo: o que aconteceu no dia 27 de junho aqui, acontece todos os dias em todo Brasil. O que não pode acontecer é a selvageria que aconteceu aqui na Câmara. Agora, fazer pré-julgamento e dizer que iríamos afastar a prefeita, jamais isso passou pela nossa cabeça", defendeu. 


"Recebemos uma denúncia e estamos investigando. Se a prefeita estiver dentro da legalidade, tudo ocorrerá de forma tranquila, se não estiver, o Plenário decidirá de forma soberana. É assim que tem que ser a democracia", finalizou.  

 

"Com Erinaldo teríamos diálogo"


O apresentador e diretor da Jovem Pan Sorocaba, Kiko Pagliato, questionou Schiming se ele conversou sobre a situação política de Votorantim com o presidente e colega de partido do PSDB, além de ex-prefeito, Erinaldo Alves da Silva, também pai de Fabíola. 

Segundo Schiming, "se Erinaldo estivesse na cadeira [de prefeito] haveria diálogo, não teria chegado a esse ponto [Comissão Processante] e ele não atacaria a base governista". 


O presidente da Casa de Leis disse que conversou com Erinaldo juntamente com os vereadores Cirineu Barbosa e Robson Vasco e, ao que Schiming detalhou, Erinaldo parecia "surpreso" com muita coisa relatada na conversa. "Parecia que ele não estava antenado com as coisas que estavam acontecendo", disse. 


Durante o encontro, Erinaldo teria questionado há quanto tempo Fabíola não chamava os vereadores para conversar no gabinete dela, e Cirineu haveria respondido: "olha, Erinaldo, desde janeiro ela não nos chama para conversar". Seria quase seis meses sem diálogo do Executivo com o Legislativo, pois o encontro entre o ex-prefeito e os vereadores teria ocorrido em meados de maio.  

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