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Rodrigo Maia (DEM) é eleito presidente da Câmara dos Deputados pela terceira vez

Postado em: 02/02/2019

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FOLHAPRESS

Atual presidente da Câmara e um dos principais defensores da agenda de reformas, Rodrigo Maia (DEM-RJ) foi reeleito em primeiro turno na sexta-feira (1) e comandará a Casa por mais dois anos.

O parlamentar teve 334 votos. O segundo colocado foi Fábio Ramalho (MDB-MG), com 66 votos. O terceiro lugar ficou com o candidato da oposição, Marcelo Freixo (PSOL-RJ), com 50 apoios. Em seguida vieram JHC (PSB-AL), com 30 votos, Marcel Van Hattem (Novo-RS), com 23 votos, Ricardo Barros (PP-PR), com 4 votos e General Petternelli (PSL-SP), com 2 votos.

Agora, caberá a Maia tocar a agenda econômica do governo de Jair Bolsonaro (PSL), à qual já se declarou favorável. A reforma da Previdência, por exemplo, deve ser enviada ao Congresso ainda em fevereiro e terá de ser aprovada na Câmara antes de seguir para o Senado, tarefa que não foi possível no governo de Michel Temer.

Além disso, terá que lidar com pressões das bancadas temáticas, como a evangélica, ruralista e da bala, para colocar em votação projetos da agenda de costumes do governo, como o Escola sem Partido. Nesse campo, tem dito nos bastidores que deve segurar propostas.

Para conseguir se eleger pela terceira vez consecutiva, fato inédito na Câmara, Maia contou com o apoio de partidos de todos os lados do espectro político.

Fazem parte do bloco centrado em torno do atual presidente da Casa partidos do centrão como PP, PR, PRB, Solidariedade e Podemos, bem como o PSL do presidente Jair Bolsonaro e siglas da centro esquerda, como PDT.

Com o voto secreto, é impossível determinar quais votos vieram de partidos da base do atual presidente e quais partiram de dissidências como de alas do PT e do PSB que, reservadamente, admitiam votar em Maia.

De outro lado, há parte dos partidos do chamado centrão, como o PP, e do próprio PSL, que resistiam à ideia da reeleição e podem ter partido para outro candidato.

Maia se elegeu pela primeira vez em 2016 para um mandato-tampão depois da renúncia do então presidente da Casa Eduardo Cunha (MDB-RJ). Com uma improvável aliança entre setores da esquerda e PSDB e DEM – logo após o impeachment de Dilma Rousseff – chegou à cadeira derrotando o candidato de Cunha, Rogério Rosso (PSD-DF).

Depois, em 2017, enfrentou resistência de adversários que afirmavam que ele não poderia concorrer, já que a Constituição veda a reeleição na mesma legislatura. Venceu, no entanto, a tese de que isso não era aplicável a mandatos-tampão e o parlamentar levou no primeiro turno, com 293 votos.

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