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Regina Duarte diz que noivado com governo ainda não é casamento

Postado em: 23/01/2020

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FOLHAPRESS

A atriz Regina Duarte disse na quarta-feira (22) que não definiu se aceita o convite do presidente Jair Bolsonaro para assumir a Secretaria de Cultura do governo.

Ao ser convidada, na semana passada, Regina disse estar noivando com o governo. No início da tarde, ao chegar a Brasília para encontrar novamente Bolsonaro, disse que era preciso ir "com tempo".

"Não, hoje não. Ei, pera aí, noivado é noivado. Vou continuar conversando, noivando", disse a atriz, escoltada por funcionários do governo ao deixar o aeroporto de Brasília pela área de serviço.

Indagada sobre quais os termos para que o noivado fosse convertido em casamento, respondeu apenas que a pergunta era complicada e minimizou a importância sobre a secretaria voltar a ser ministério.

"Não acho importante falar disso neste momento", afirmou a atriz, que disse ainda ter "uma porção de coisa" para ajustar na área cultural, mas sem entrar em detalhes.

Regina Duarte deixou o aeroporto rumo ao Palácio do Planalto, onde almoça com Bolsonaro.

Eles já haviam se reunido no Rio de Janeiro na segunda-feira (20).

Na terça (21), o presidente disse já estar com saudades dela e brincou que o novo encontro deles teria que ser escondido da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

O governo estuda fazer nova modificação na Secretaria de Cultura e transferi-la do Ministério do Turismo para a Presidência da República. Inicialmente, o órgão era vinculado ao Ministério da Cidadania, chefiado por Osmar Terra.

Assim, em uma tentativa de prestigiá-la, a atriz responderia diretamente ao presidente e não a um ministro de estado.

A atriz programou um período de teste em Brasília a partir de quarta para decidir se aceita a nomeação no lugar de Roberto Alvim, demitido por ter copiado frases de Joseph Goebbels, ministro de Hitler na Alemanha nazista, em um vídeo no qual anunciava um edital suspenso por ordem do governo.

Além de Bolsonaro e Regina, participaram do almoço o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, e o jornalista Alexandre Garcia.

No encontro, segundo relatos feitos à Folha, o presidente garantiu à atriz que, caso ela aceite o convite, terá liberdade para trocar toda a equipe do órgão federal.

Para deixá-la mais à vontade, foi anunciada na quarta-feira (22) a exoneração do secretário-adjunto, José Paulo Soares Martins, que ocupava o posto desde 2016.

Para o seu lugar, Regina avalia o nome do ator Carlos Vereza, que também é simpático ao governo e é considerado um plano B de Bolsonaro caso a atriz não aceite o cargo.

Na sequência, Regina se reuniu no gabinete do ministro da Secretaria de Governo com Jorge Oliveira (Secretaria Geral) e Marcelo Álvaro Antônio (Turismo).

 

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