19 de Abril de 2024
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PT irá integrar bloco de Rodrigo Maia na disputa pela presidência da Câmara

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Postado em: 18/12/2020

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Jovem Pan News

O PT decidiu, na tarde desta sexta-feira, 18, integrar o bloco do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na disputa pela presidência da Casa. A eleição será realizada em fevereiro de 2021. A informação foi confirmada à Jovem Pan por um integrante do partido. Com 54 deputados, o Partidos dos Trabalhadores possui a maior bancada da Casa. Como a Jovem Pan mostrou, em uma reunião na noite da quarta-feira, 16, o partido havia decidido não apoiar “nenhum candidato apoiado por Bolsonaro” na corrida pela sucessão de Maia. Na prática, tratava-se de um veto ao nome de Arthur Lira (PP-AL), líder do Centrão que já oficializou sua candidatura e tem a preferência do presidente Jair Bolsonaro. A sigla afirmava, no entanto, que iria buscar, com os demais partidos de oposição, a construção de uma candidatura do campo progressista.

Com dois grandes blocos divididos entre Arthur Lira e o nome que será escolhido por Rodrigo Maia nos próximos dias, o posicionamento dos partidos de oposição será fundamental para decidir a eleição para a presidência da Câmara – juntos, PT, PSB, PDT, PSOL, PCdoB e Rede somam 133 deputados. Para vencer o pleito, o postulante precisa de 257 votos. O grupo de Lira, formado por PP, PL, PSD, Solidariedade, PTB, PROS, Avante e Patriota possui 171 parlamentares. Em reunião na terça-feira, 15, o PDT, partido de Ciro Gomes, sigla com 28 deputados na Câmara, confirmou apoio ao nome indicado por Maia – hoje, a disputa está entre Baleia Rossi (MDB-SP) e Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). Com a adesão do PT e do PDT, o bloco de Maia, formado inicialmente por DEM, MDB, PSDB, PSL, Cidadania e PV, tem, agora, 241 deputados.

A posição dos partidos, no entanto, não garante que um candidato receberá a totalidade dos votos de uma bancada. O PSL, por exemplo, está dividido em duas alas: o segmento bolsonarista, formado por parlamentares como Carla Zambelli (PSL-SP) e Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) tende a apoiar o nome de Arthur Lira, que tem o aval do presidente Jair Bolsonaro, enquanto os bivaristas, ligados ao presidente nacional do partido, Luciano Bivar (PSL-PE), sinalizam voto no candidato de Maia. O mesmo ocorre nos partidos de oposição. Como a Jovem Pan mostrou, em uma reunião virtual, na quarta-feira, 9, a bancada do PSB aprovou um indicativo de apoio a Lira – dos 31 deputados, 18 manifestaram apoio ao líder do Centrão. Na sexta-feira, 11, porém, o Diretório Nacional do partido decidiu, por unanimidade, não endossar o nome de Lira.

 

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