19 de Abril de 2024
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Prefeitura ‘se dá conta’ de que não poderá fazer desfile por material estar apreendido

Postado em: 26/04/2019

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Após divulgar que haveria desfile cívico de 1º de Maio (Dia do Trabalhador), na próxima quarta-feira, a Prefeitura de Sorocaba ‘se deu conta’ de que não poderia realizar o evento, pois o processo de contratação do fornecimento da estrutura (gradil) foi apreendido durante a Operação Casa de Papel, deflagrada pela Polícia Civil e Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).

O anúncio do cancelamento do desfile ocorreu menos de 24 horas após sua divulgação. Inclusive, a Agência Sorocaba havia publicado, na quarta-feira (24), às 11h36, um texto ‘comemorando’ que este seria o primeiro a comemorar o Dia do Trabalhador e listava a participação de 16 entidades e organizações confirmadas, além de anunciar que a celebração ocorreria a partir das 9 horas, na praça do Largo do São Bento, no Centro. Porém, às 9h03 do dia seguinte, quinta-feira (25), o mesmo portal postou uma nota oficial informando a impossibilidade de sua realização.

“A Prefeitura lamenta o cancelamento do evento e informa que o motivo se deve à questões de segurança e acomodação do público, visto que o processo de contratação com a empresa responsável pelo fornecimento da estrutura (gradil) foi levado pelas autoridades responsáveis pela investigação da Operação Casa de Papel. Importante destacar que a empresa responsável pelo fornecimento do gradil não é alvo da operação, entretanto o processo referente à contratação também foi levado juntamente com os demais documentos apreendidos”, diz a nota da prefeitura.

Para o desfile estavam confirmadas as presenças da União Cultural Esportiva Nipo-Brasileira de Sorocaba (UCENS) que daria início ao ato com apresentação em frente ao Sorocaba Clube, a escola samba Furiosa Real, a Faculdade de Engenharia de Sorocaba (Facens), além da Banda Etios, da Toyota.

Ainda estavam previstas apresentações de todas as secretarias municipais, além de pessoas jurídicas constituídas e com importância histórica e econômica em Sorocaba, como: Associação Cooperação dos Aposentados e Pensionistas da Sorocabana (Acaps); Cooperativa dos Apicultores de Sorocaba e Região (Coapis); Faculdade de Engenharia de Sorocaba (Facens); Centro de Integração Empresa-Escola; Associação Comercial de Sorocaba (ACSO); JCB; Toyota; ABB; REV Brasil; Sorocaba Refrescos (Coca-Cola). A ação deve contar, ainda, com os caminhões grafitados da Consórcio Sorocaba Ambiental (CSA), além de cooperativas da Secretaria de Abastecimento e Nutrição (Seaban).

A “Casa de Papel” investiga crimes de lavagem de dinheiro, desvio de verba pública, contratos fraudulentos e participação de agentes públicos e empresários em esquema de crime organizado. No total, 10 são os investigados. Os contratos suspeitos de fraude estão estimados em R$ 25 milhões. Ninguém foi preso até o momento.

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