A Secretaria da Saúde (SES) da Prefeitura de Sorocaba, por meio da Vigilância Epidemiológica, enviou nesta quarta-feira (26), à toda rede de saúde da cidade (pública e privada), o novo fluxo de atendimento sobre casos supeitos de coronavírus (COVID-19).

 

O documento traz orientações sobre como definir a suspeita, como atender, os exames que devem ser coletados, além de outras instruções. Até o momento, Sorocaba não registrou casos suspeitos da doença.


O documento informa que somente deve ser considerado suspeito o paciente com febre e, pelo menos, um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, batimento das asas nasais entre outros).

 

Além do histórico de viagem para área com transmissão local (de acordo com boletim da OMS) nos últimos 14 dias ao aparecimento dos sinais, ou sintomas. Outro fator válido é se o paciente teve contato próximo com caso suspeito e/ou confirmado para o coronavírus.


Segundo a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Ana Paula Diegues Trindade, as unidades de assistência à saúde devem organizar o fluxo de atendimento, adotando medidas para garantir que todos pacientes com sintomas respiratórios sigam procedimentos de higiene/etiqueta respiratória e utilizem máscara cirúrgica, enquanto na sala de espera ou na triagem.

 

Pacientes que atendam à definição de caso suspeito de COVID-19 deverão ser isolados.


“Medidas de isolamento de contato e gotículas devem ser adotadas durante todo o atendimento dos casos suspeitos, devendo o paciente utilizar máscara cirúrgica desde o momento em que forem identificados, até sua chegada ao local de isolamento, que deve ocorrer o mais rápido possível. No caso de internação, o quarto deve ser preferencialmente privativo, com porta fechada, bem ventilado e indicação de isolamento evitando a circulação de funcionários sem o uso de EPI e visitas íntimas”, explica Diegues.

 

Ainda de acordo com a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, qualquer unidade de saúde da cidade que identificar um suspeito de coronavírus deve notificar, imediatamente,  a Vigilância Epidemiológica Municipal ou Estadual.


Dicas de prevenção


A contaminação se dá através de gotículas que saem da pessoa infectada por meio de tosse, espirro e fala. O vírus pode estar em qualquer superfície: em maçanetas, mesas, bancadas. Você pode tocar nessas superfícies, contaminar a mão, e depois tocar rosto, boca e olhos, que são portas abertas para o vírus entrar no organismo.


Segundo a coordenadora da Vigilância Epidemiológica Municipal, a higienização pode ser feita com água e sabão ou álcool gel, mas nunca apenas com água. “Além das mãos, também, é recomendável limpar com desinfetantes aquelas superfícies que possam estar infectadas, mantendo-se uma distância mínima de um metro de pessoas que estejam espirrando ou tossindo”, orienta.