Julia Chaib e Renato Machado, FOLHAPRESS
Em depoimento à CPI da Covid, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirma que problema no recebimento de insumos ameaça a entrega de todas as 54 milhões de doses da vacina até 30 de setembro, como inicialmente previsto.
Covas afirmou que encerrou no dia 12 de maio -com 12 dias de atraso- a entrega das 46 milhões de doses previstas no primeiro contrato com o Ministério da Saúde.
O cronograma do segundo contrato, de 54 milhões de doses, já começou com atraso e em maio será entregue menos da metade das 12 milhões de doses previstas para esse mês.
"Ainda não temos uma programação para dizer se cumpriremos até 30 de setembro esse contrato. Existe lá [na China] um rito burocrático que tem durado mais de mês para obter essa liberação [dos insumos]", afirmou.